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Uso de medicamentos ao dirigir: veja informações importantes sobre o assunto

Uso de medicamentos ao dirigir: veja informações importantes sobre o assunto

Muitos condutores fazem o uso de medicamentos ao dirigir sem conhecer os riscos a que estão submetidos na direção veicular. Veja cuidados!

A pandemia trouxe muitos transtornos para a saúde e para o dia a dia das pessoas no mundo inteiro. Além disso, no Brasil, ocasionou um aumento na procura por medicamentos relacionados à dificuldade para dormir, estresse, ansiedade, depressão, pânico, transtornos de humor, entre outros, de acordo com a Associação Brasileira e Medicina de Tráfego – Abramet. E isso trouxe outra consequência: o uso de medicamentos ao dirigir.

Atrelado a isso, temos o fato de o Brasil estar entre os maiores consumidores de remédios do mundo. E, ainda, por outro lado, muitos motoristas que usam esses tipos de substâncias desconhecem os riscos a que estão submetidos na direção veicular. É o que aponta Flávio Emir Adura, diretor científico da Abramet. “Os termos ‘insônia’ e ‘remédio para insônia’, por exemplo, são hoje alguns dos mais procurados no Google, e o risco é agravado, em alguns casos, pela prática da automedicação”, assegura.

Entre os mais perigosos, ele garante serem os ansiolíticos, hipnóticos, estabilizadores de humor e antidepressivos.

“Esses medicamentos são capazes de produzir efeitos muito severos sobre a condução veicular segura. Nesse sentido, os motoristas deveriam evitá-los”, garante o diretor científico da Abramet.

Veja alguns dos principais efeitos em nosso organismo

Antialérgicos: os mais antigos são totalmente contraindicados para uso por motoristas, pela sedação. Já os mais recentes, “não sedativos”, causam menos sonolência.

Analgésicos comuns: muitos analgésicos ingeridos habitualmente podem causar sonolência, e resultar em dificuldade para dirigir.

Relaxantes musculares: podem causar sonolência diurna.

Antieméticos: os medicamentos para náusea e vômitos podem causar sonolência excessiva como efeito colateral.

Antiespasmódicos: os medicamentos para cólicas menstruais e intestinais têm a sonolência como um dos principais efeitos colaterais.

Antitussígenos e narcóticos: também causam sonolência.

Fonte: Associação Brasileira e Medicina de Tráfego – Abramet

O que diz a legislação

De acordo com o diretor científico da Abramet, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), não esclarece, especificamente, sobre o uso de remédios e a direção de veículos. “Aqueles que contêm substâncias psicoativas que causam dependência, por exemplo, poderiam ser enquadrados no Artigo 165, que prevê que dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência é infração gravíssima. Porém, o motorista que utilizar de forma apropriada substâncias psicoativas de uso lícito ou medicamentos no tratamento de doenças não incorrerá em prática ilegal”, contesta.

Ele ressalta, ainda, que são diversos os fatores que dificultam o estabelecimento de níveis considerados seguros. São eles, por exemplo: a tolerância do organismo de cada indivíduo, além da associação com outro fármaco ou mesmo com álcool.

“Depende ainda da idade, da sensibilidade e do estado de saúde física e mental de cada um. Ainda que se conheça bem a maioria dos efeitos indesejáveis, a intensidade e a frequência não se manifestam da mesma forma nas diferentes pessoas”,  finaliza o médico.

Dicas sobre o uso de medicamentos ao dirigir

Como colocado pelo diretor da Abramet, alguns medicamentos usados comumente pelas pessoas provocam efeitos colaterais perigosos., como alterações sensoriais, bem como tonturas, sonolência, alterações de comportamento, etc. No trânsito, esses efeitos podem levar o condutor a causar acidentes.

“Cabe a cada um conhecer detalhadamente o medicamento que utiliza, e, dessa forma, tomar as medidas de segurança recomendadas pelo médico. Ler atentamente a bula, prestando atenção especial aos possíveis efeitos e reações provocadas pela interação com outras substâncias”, aponta Celso Mariano, especialista em trânsito e diretor do Portal.

Conforme o especialista, quem estiver sendo medicado, não deve consumir bebidas alcoólicas. “Além de potencializar as alterações do comportamento, essa mistura pode ser muito prejudicial à saúde e, em alguns casos por exemplo, levar à morte”, conclui Mariano.

 

Fonte: Portal do Trânsito.

Link: https://www.portaldotransito.com.br/noticias/uso-de-medicamentos-ao-dirigir-veja-informacoes-importantes-sobre-o-assunto/

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Decisão judicial: Detrans devem voltar a imprimir CRLV em papel moeda

Decisão judicial: Detrans devem voltar a imprimir CRLV em papel moeda

Liminar proferida pelo TRF4 determina a volta do CRLV impresso em papel moeda. Cabe recurso da União contra a decisão.

O Tribunal Regional Federal da 4º Região (TRF4) estabeleceu, em decisão liminar, que a União determine que os Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) voltem a emitir o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) por meio físico, em papel moeda. O parecer é da desembargadora Marga Inge Barth Tessler. A liminar tem abrangência para todo o país.

A decisão atende a um recurso do Conselho Federal dos Despachantes Documentalistas do Brasil (CFDD/BR) e de mais três entidades de despachantes do estado de Santa Catarina.

A ação

A ação foi ajuizada pelas entidades junto à Justiça Federal de SC. Elas alegaram que a partir da publicação da Portaria nº 198/2021, do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), a União conferiu aos proprietários de veículos o direito de escolha da emissão do CRLV em meio físico ou digital.

Segundo as entidades, “essas normas, no entanto, reduzem a emissão do certificado digital a uma mera impressão em folha A4 com QR Code, sendo que essa impressão não se constitui em documento físico, nem assegura as características e as condições de invulnerabilidade à falsificação e à adulteração previstas em lei”.

As autoras acrescentaram que “o CONTRAN viola o princípio da proporcionalidade. Não há, portanto, necessidade que justifique a descontinuidade abrupta da emissão física do CRLV em papel moeda, com marcas d’água e demais requisitos de segurança utilizados por décadas, tal como permanece sendo emitida atualmente a CNH”.

Foi pedida a concessão de tutela antecipada obrigando a União a expedir os documentos de licenciamento de veículos em meio físico. “Garantindo as características e as condições de invulnerabilidade à falsificação e à adulteração, conforme os artigos 121 e 131 do Código de Trânsito Brasileiro”, afirmaram.

A 3ª Vara Federal de Florianópolis negou a liminar em primeira instância e as entidades recorreram ao TRF4.

Democratizando o acesso

A relatora do caso, desembargadora Tessler, deu provimento ao recurso. “A edição da Portaria nº 198/2021, do CONTRAN, não supre a exigência posta nos artigos 121 e 131 de Código de Trânsito. Nestes dispositivos é clara a opção que o legislador deixou em assegurar o direito de escolha aos proprietários. Se estes assim pretenderem, podem optar pelo fornecimento do documento físico único em papel moeda e não replicável”, ela destacou.

No despacho a magistrada ainda apontou: “essa opção dada pelo legislador é plenamente justificável em razão da fragilidade do sinal da Internet em locais distantes. Aliás, na data de 13/3, a Folha de São Paulo publicou matéria em que afirma que a Internet ‘cria fosso de acesso à Justiça para população vulnerável’. Isso se aplica também, certamente, para os proprietários de veículos de menor poder aquisitivo”.

A desembargadora ressaltou que o documento físico emitido no padrão tradicional é mais seguro do que os documentos eletrônicos. Isso porque é feito em papel moeda, com marcas d’água e outros requisitos.

“Em consequência, menos suscetível a eventuais falsificações bem como adulterações, recomendando-se também sob esta ótica a concessão da liminar pleiteada”.

Ainda cabe recurso de agravo interno no Tribunal, ou seja, a União pode requerer que a 3ª Turma da Corte analise a decisão monocrática.

As informações são da Assessoria de Comunicação do TRF4

 

Fonte: Portal de Trânsito.

Link: https://www.portaldotransito.com.br/noticias/decisao-judicial-detrans-devem-voltar-imprimar-crlv-em-papel-moeda/

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Acidentes causados por defeito mecânico do veículo: veja como prevenir

A PRF registrou mais de 59 mil acidentes, entre 2011 e 2020, causados por defeito mecânico no veículo. Veja como prevenir!

No trânsito, a segurança é fundamental. Alguns fatores podem contribuir, positiva ou negativamente, para que seja possível dirigir ou pilotar com segurança. Fatores externos como o comportamento dos outros usuários do trânsito, a infraestrutura viária e as condições climáticas, por exemplo, não temos como controlar. Outros, porém, estão em nossas mãos: como o próprio comportamento na direção, e, principalmente, acidentes causados por defeito mecânico do veículo.

De acordo com dados recentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), publicados no Atlas da Década de Ações para Segurança Viária, mais de 59 mil acidentes foram registrados pelo órgão, entre 2011 e 2020, causados por defeito mecânico no veículo. Destes, 1.300 resultaram em acidentes com vítimas fatais.

Conforme o documento não é possível definir os problemas mecânicos específicos que levaram à ocorrência, o que é possível afirmar é que o cuidado com o veículo e a manutenção preventiva poderiam ser fundamentais para prevenir os acidentes.

Nesse sentido, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que o proprietário do veículo mantenha o veículo em perfeitas condições de uso. Conduzir veículos em mau estado de conservação, comprometendo a segurança no trânsito, é, inclusive, uma infração grave, com multa de R$ 195,23 e o veículo pode ser retido até que o problema detectado seja regularizado.

Manutenção preventiva

Os cuidados com o veículo devem ser realizados sempre conforme recomendações do fabricante, que estão presentes no manual do veículo. Para ter eficiência nos deslocamentos diários, ou numa viagem de carro, existem alguns itens que devem ser observados com frequência, pois quando comprometidos podem causar falhas imprevisíveis.

São eles:

  • Freios deficientes;
  • Pneus gastos ou mal calibrados;
  • Rodas desbalanceadas;
  • Suspensão desalinhada;
  • Folga no sistema de direção;
  • Amortecedores em mau estado;
  • Existência de qualquer tipo de vazamento;
  • Espelhos retrovisores (funcionamento e regulagem);
  • Luzes e faróis do veículo (funcionamento e regulagem);
  • Limpador de para-brisa;

É muito importante ficar atento a todos esses itens, pois eles interferem diretamente na segurança. Além disso, fazer a manutenção preventiva representa uma maior economia, bem como evita que os problemas se agravem.

Outros elementos que contribuem para a ocorrência de problemas mecânicos são as condições das vias que o veículo trafega e até a forma de dirigir do condutor

Na situação que estamos vivendo atualmente, com a alta da gasolina, é possível até economizar combustível realizando a correta manutenção do veículo, pois alguns defeitos podem influenciar diretamente no consumo de combustível.

Oficinas de confiança

Se notar algum defeito no veículo, não hesite em procurar uma oficina especializada. Nesses casos, adiar a solução do problema só irá agravá-lo.

Para encontrar a oficina ideal, de forma rápida e segura, hoje em dia, não é preciso nem sair de casa. Existem sites, como por exemplo o kd minha oficina, que ajudam o consumidor a encontrar os melhores preços de oficinas próximas à sua localidade, além disso, com orçamento gratuito.

É possível, também, verificar a avaliação das prestadoras de serviços automotivos, dessa forma garantindo que a oficina escolhida é confiável e possui seus serviços verificados constantemente.

No trânsito, não há outra alternativa: a prevenção é sempre o melhor caminho para garantir a segurança de todos os usuários das vias.

 

Fonte: Portal do Trânsito.

Link: https://www.portaldotransito.com.br/noticias/acidentes-causados-por-defeito-mecanico-do-veiculo-veja-como-prevenir/

 

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Fiscalização do exame toxicológico vencido: como está funcionando?

Fiscalização do exame toxicológico vencido: como está funcionando?

Mudança no Código de Trânsito Brasileiro estabeleceu penalidade para condutores que não renovarem o exame a cada dois anos e meio. Veja como está funcionando a fiscalização do exame toxicológico.

Há quase um ano, a Lei 14071/20 entrou em vigor e estabeleceu diversas mudanças no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), entre elas a penalidade para quem não realizar o exame toxicológico a cada dois anos e seis meses, independente da validade dos outros exames. O Portal do Trânsito conversou com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para saber como está funcionando a fiscalização do exame toxicológico.

O condutor de um veículo das categorias C, D ou E que estiver com exame toxicológico vencido há mais de 30 dias pode receber uma infração gravíssima. A multa é de R$1.467,35, com suspensão do direito de dirigir por três meses.

Por ser uma alteração recente, a novidade ainda gera algumas dúvidas. As fiscalizações começaram a partir do dia 1 de julho de 2021, seguindo um calendário estabelecido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O prazo variava conforme a obtenção ou renovação da CNH do condutor fiscalizado. Atualmente, todos os condutores que se enquadram na fiscalização estão sujeitos a essa autuação.

Dados da PRF

De acordo com dados do órgão repassados à reportagem, levantados com base em todas as unidades da federação, entre julho de 2021 e 13 de março de 2022, foram 13.843 emitidos autos de infração do tipo. A PRF destacou que só é possível flagrar essa infração com a abordagem do veículo e a identificação do condutor.

O órgão reforçou que não é possível a autuação sem abordagem.

Apenas condutores com idade inferior a 70 anos estão sujeitos a autuação. Além disso, é preciso que no momento da abordagem esteja conduzindo veículos das categorias C, D ou E.

 “Mesmo que o exame esteja vencido, se o condutor estiver conduzindo um veículo das categorias B ou A, como automóvel ou motocicleta, não estará sujeito à infração”, apontou.

Os condutores das categorias “C”, “D” ou “E” que tenham 70 anos ou mais não estão sujeitos a essa fiscalização, mesmo que tenham o exame vencido há mais de 30 dias. Isso porque esses condutores precisam renovar sua habilitação a cada três anos e o exame toxicológico é feito nesse processo.

Avaliação das fiscalizações

Além disso, o órgão ainda destacou que avalia positivamente as fiscalizações realizadas desde a mudança no CTB. Além disso, ressalta que, no ato da fiscalização, o condutor não é obrigado a portar o exame toxicológico. A obrigação é do agente fiscalizador saber se o condutor está ou não com o exame toxicológico vencido há mais de 30 dias. “A PRF possui acesso a sistemas que consultam a base de dados do Registro Nacional de Condutores (RENACH). Lá, os laboratórios inserem, obrigatoriamente, as informações sobre o exame realizado”, informou.

 

Fonte: Portal do Trânsito.

Link: https://www.portaldotransito.com.br/noticias/fiscalizacao-do-exame-toxicologico-vencido-como-esta-funcionando/

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Vale a pena cancelar o seguro auto para economizar?

Vale a pena cancelar o seguro auto para economizar?

Antes de cancelar o seguro auto pensando em economizar é preciso considerar alguns fatores. Os custos precisam ser vistos como um investimento. Saiba por que!

Jeniffer Elaina – 

especialista em seguros no site SeguroAuto.org.

Manter um carro não é uma tarefa barata. São diversos os custos envolvidos como manutenção, combustível e seguro.

Para cortar gastos as pessoas pensam em maneiras de economizar sem precisar se desfazer dos veículos. Afinal, o carro é, muitas vezes, um meio de transporte essencial.

Quem tem um, sempre opta pelo combustível que está com o menor preço. Mas nem sempre isso é o suficiente. Pode ser necessário acabar com valores fixos e nesse quesito está o seguro auto.

Fazer as contas ajuda a identificar onde o dinheiro está sendo desperdiçado e como controlar os custos. Mas, quando não é suficiente, então é hora de rever alguns pontos e .

Cancelar o seguro, vale a pena?

Aquela famosa frase “o barato sai caro” deve ser levada em consideração por quem está pensando em cancelar o seguro auto para economizar.

Tudo bem que o seguro possui um custo anual, mas se este começar a ser visto como um investimento a situação muda. Sem o seguro estará perdendo alguns benefícios como:

Estar protegido quando sai às ruas

Quando o veículo vai para as ruas está sujeito a sofrer colisões, roubos e furtos. Nunca se sabe quando essas situações vão acontecer, por isso, o seguro é fundamental. Ele vai amparar financeiramente o segurado e evitar que prejuízos ocorram.

Mesmo quem usa pouco o carro não precisa correr esse risco. Uma ida até a padaria pode trazer problemas sem um seguro, assim como deixar o carro na garagem.

Ter assistência 24 horas

Mesmo cuidando  da manutenção do carro, um problema pode surgir. Uma peça quebra repentinamente, o pneu fura ou acaba o combustível.

Se tiver assistência não precisará chamar um amigo para te socorrer. Sem falar que o serviço de guincho estará incluso e não precisará pagar para usar.

Economizar a cada renovação

O bônus do seguro é disponibilizado a cada renovação. Com ele se faz economia ao renovar o seguro auto porque ele oferece um desconto. Esse é progressivo e aumenta com o passar dos anos.

Esse bônus está disponível para todas as pessoas e permanece mesmo quando se troca de seguradora.

Programar a parte financeira

Cancelar o seguro para economizar vai exigir que contas sejam feitas. Não será preciso pagar o prêmio e nem a franquia se alguma coisa acontecer. Entretanto, sem o seguro, qualquer custo que tiver sairá do bolso do segurado.

Pensando em todos os pontos, cancelar o seguro auto para economizar não é a melhor alternativa.  É mais interessante continuar com o serviço e buscar por uma opção que caiba no bolso.

Dessa forma, será possível manter todos os benefícios e ter mais tranquilidade financeira não sendo pego de surpresa por despesas extras.

Como economizar no seguro auto?

Cancelar o seguro auto para economizar não compensa, mas é interessante pensar em .

Os que possuem coberturas mais restritas como as de roubo e furto, bem como o seguro tradicional sem as coberturas extras, podem ser interessantes. O preço deles é mais acessível e existe flexibilidade quanto a franquia.

Além disso, as coberturas contratadas devem ser apenas as necessárias. Apesar de ser tentador pegar todas, algumas apenas encarecem o seguro e nunca serão usadas.

Os equipamentos de segurança são avaliados quanto ao preço do seguro. Por evitarem que o carro seja roubado ou facilitar a sua localização reduzem o risco de sinistro. Para as seguradoras esse é um ponto que influencia na hora de economizar.

Deixar o carro na garagem é essencial. Tanto em casa como no trabalho, ao estar em um estacionamento particular fica mais protegido. Com isso os riscos são minimizados e as seguradoras entendem que podem reduzir o preço.

Outra opção é cotar o valor do seguro em diferentes seguradoras. Nesse sentido, como cada uma possui uma maneira de trabalhar e avaliar os riscos, os preços podem ser bem diferentes. Só tenha cuidado para não optar pelo menor valor e esquecer de considerar o que está incluso.

É claro que a busca pelo melhor valor é importante, mas não se deve esquecer das coberturas.

Por fim, sempre que for comprar um carro, escolha os que possuem baixos índices de roubo. Modelos menos visados, por exemplo, costumam ter o seguro mais em conta.

Cancelar o seguro auto para economizar não é uma vantagem. Pelo contrário, pode sair mais caro ficar sem essa proteção.

A melhor alternativa é buscar maneiras de baratear esse produto e permanecer com ele de forma que caiba no orçamento. Tendo esse cuidado, não apenas o carro fica protegido, o bolso também se beneficia.

 

Fonte: Portal do Trânsito.

Link: https://www.portaldotransito.com.br/noticias/vale-a-pena-cancelar-o-seguro-auto-para-economizar/

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Acostamentos em rodovias: veja quando é possível utilizá-los!

Acostamentos em rodovias: veja quando é possível utilizá-los!

É comum os condutores de veículos usarem os acostamentos em rodovias de forma incorreta. Por esse motivo, o Portal do Trânsito esclarece pontos fundamentais sobre o tema.

Conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em seu Anexo I, acostamento é parte da via diferenciada da pista de rolamento que se destina à parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim. Apesar da definição ser clara, é comum os condutores de veículos confundirem as regras e usarem o acostamento de forma incorreta. Por esse motivo, o Portal do Trânsito esclarece pontos fundamentais sobre o uso de acostamentos em rodovias.

Como diz o CTB, o uso dos acostamentos em rodovias, fundamentalmente é para situações de emergência, como por exemplo, pane no veículo, acidente, falta de combustível ou condutor ou passageiro com problemas de saúde. Nesses casos, o condutor pode parar o veículo no acostamento tomando todas as precauções necessárias (triângulo de sinalização, pisca-alerta, etc).

Outra situação possível, é o uso do acostamento para entrar ou sair de imóveis ou áreas especiais de estacionamento.

Para Eliane Pietsak, pedagoga e especialista em trânsito, a atenção em rodovias é fundamental, além do autoconhecimento pois pessoas que dirigem bem nas cidades nem sempre são bons condutores nas rodovias.

“Isso ocorre porque conduzir em estradas e rodovias exige uma experiência completamente diferente de conduzir em trânsito urbano”, argumenta.

Conversões

Em vias com acostamento, as conversões à esquerda devem ser feitas utilizando essa parte da pista. Em rodovias onde não existirem locais apropriados para retornos e conversões, o condutor deverá aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com segurança.

Utiliza-se o acostamento, também, para o tráfego de bicicletas e ciclomotores, quando não houver faixa própria destinada a eles.

Parar, estacionar ou transitar nos acostamentos sem estar no contexto das situações descritas acima é infração de trânsito. Além disso, ultrapassagens jamais devem ser feitas utilizando esta parte da pista. “Um carro parado ou utilizando inadequadamente o acostamento pode resultar numa tragédia dependendo da velocidade e do número de veículos e pessoas envolvidas na situação”, explica Pietsak.

 

Fonte: Portal do Trânsito.

Link: https://www.portaldotransito.com.br/noticias/acostamentos-em-rodovias-veja-quando-e-possivel-utiliza-los/

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Como adaptar um veículo para o CFC

Como adaptar um veículo para o CFC

Para entender como adaptar um veículo para uso no CFC, conversamos com dois especialistas no assunto. Leia a matéria completa!

É comum vermos circulando nas cidades carros e motos com faixas indicando que aqueles veículos estão sendo conduzidos por alunos de autoescola. Ou seja, que estão aprendendo a dirigir. Você já parou para pensar, porém, como adaptar um veículo para que ele possa ser usado pelo Centros de Formação de Condutores – CFC? Além disso, o que diz a legislação a respeito dessa adequação?

 Para entender como adaptar um veículo para uso nos CFCs, conversamos com dois especialistas no assunto: Magnelson Carlos de Souza, presidente da Federação Nacional das Autoescolas e Centros de Formação de Condutores – Feneauto, e com  Marcos Paulo, diretor comercial da Adaptar CB, empresa especializada em adaptações de veículos para autoescola.

O que diz a Resolução Contran 789/2020

Os veículos de aprendizagem das categorias B, C, D ou E deverão estar equipados com duplo comando de freio, dupla embreagem e retrovisor interno extra para uso do instrutor e examinador. Além disso, deve conter todos os equipamentos obrigatórios previstos na legislação.

Também é exigido a identificação do veículo por uma faixa amarela de 20 centímetros de largura, pintada na lateral ao longo da carroceria a meia altura, com a inscrição “AUTOESCOLA”.

Os veículos de aprendizagem da categoria A devem estar identificados por uma placa de cor amarela fixada na parte traseira, em local visível, contendo a inscrição “MOTO ESCOLA” em caracteres pretos. As dimensões são: 30 cm (trinta centímetros) de largura e 15 cm (quinze centímetros) de altura.

“Os veículos de aprendizagem deverão conter identificação do CFC atendendo às diretrizes de identidade visual conforme regulamentação específica do órgão ou entidade executiva de trânsito do estado ou Distrito Federal. É vedada à utilização de qualquer outro motivo de inscrição ou informação. Esses veículos devem ser de propriedade do CFC e estar devidamente registrados e licenciados no município sede do CFC”, pontua Magnelson, presidente da Fenauto.

Com relação à logomarca, endereço e telefone, depende da legislação de cada estado, acrescenta Marcos Paulo, diretor comercial da Adaptar CB.

De acordo com ele, hoje, no mercado, leva-se em média em torno de cinco dias, no máximo, para um veículo ficar pronto para circular dentro das exigências.

“Na Adaptar CB o processo fica pronto, em média, em apenas seis horas. Nesse serviço oferecido para os nossos clientes estão inclusas as adaptações dos pedais, ou seja, freios e embreagem. Além disso, inclui toda comunicação visual e vistoria do Inmetro”, ressalta.

Adaptação dos veículos para pessoas com deficiência (PCD)

O presidente da Feneauto enfatiza que a adaptação para os veículos de aprendizagem a serem utilizados pelos CFCs seguem basicamente o disposto acima. Já, a adaptação dos veículos para pessoas com deficiência – PCD é feita conforme o número de adaptações e necessidades que o condutor ou o empresário do CFC quer ter em seu veículo. De acordo com ele, este trabalho depende da necessidade de cada candidato portador de deficiência, pois, são vários tipos de necessidades. Entre eles: freio e acelerador manual, como no volante, inversão de acelerador, alongamento de câmbio, alongamento dos pedais, entre outros.

Documentação

O trâmite da documentação para a transformação de um veículo particular para um veículo de aprendizagem ou mesmo a documentação de um veículo zero quilômetro pode ser feito pelo próprio empresário do CFC. Ou, ainda, é possível através da contratação de um despachante para a realização deste serviço. “Na Adaptar, realiza-se a inspeção junto ao Organismo de Inspeção credenciado pelo Inmetro, o restante é providenciado pelo CFC”, destaca o diretor comercial da Adaptar CB, Marcos Paulo .

Fiscalização e penalidades

A competência de credenciamento e fiscalização dos veículos de aprendizagem é específica do órgão ou entidade executiva de trânsito do estado ou Distrito Federal. Além, também, do Organismo de Inspeção Certificado pelo Inmetro, esclarece Marcos Paulo.

De acordo com ele, caso o veículo seja flagrado circulando ilegalmente, é possível que seja impedido imediatamente de fazer aulas. Bem como, de realizar exames práticos. Nesse sentido, retira-se o veículo do sistema de aprendizagem. As penalidades estão previstas na Resolução Contran 789/20 assim como nas normas estaduais.

Prazo de validade

Outro ponto importante a citar, na opinião de Magnelson Carlos de Souza, é a respeito do limite de anos que é possível utilizar o veículo de aprendizagem, a partir do ano de sua fabricação. São eles:

  • Para a categoria A, no máximo 05 (cinco) anos de uso;
  • Categoria B, no máximo 08 (oito) anos de uso;
  • Já para a categoria C, D ou E, no máximo 15 (quinze) anos de uso.

Tecnologia

Magnelson traz, ainda, a questão da legislação relacionada à tecnologia embarcada nos veículos de aprendizagem. De acordo com ele, hoje a legislação federal é omissa quanto à possibilidade da utilização destas novas tecnologias nos veículos de aprendizagem.  São eles, por exemplo: sensores de ré, de proximidade e de retrovisor. Além de alarme do uso do cinto de segurança, assistente de partida em rampa e outros sensores. “Desta maneira, precisamos refletir que a legislação que disciplina os veículos de aprendizagem é de 2010 e se faz necessário rever urgentemente estas exigências. Deve-se atualizar e modernizar as normas. Se não, aprofundaremos o abismo que existe hoje do processo de formação de condutores com a realidade do trânsito brasileiro. É importante destacar também que a Resolução Contran 726/18, que foi revogada por outros motivos, já contemplava a possibilidade da utilização destas tecnologias”, reforça o presidente da Feneauto.

Veículos elétricos e outras tendências

Outro ponto importante que não pode deixar de lado é a possibilidade da utilização do veículo automático no processo de ensino aprendizagem das aulas práticas. Assim como no exame prático junto ao DETRAN. “Não podemos fechar os olhos para esta nova realidade. Segundo os fabricantes de veículos automotores do Brasil, hoje temos uma produção com mais de 60% de veículos automáticos. Não podemos, portanto, ficar insensíveis a esta nova realidade”, evidencia e prossegue o presidente da Feneauto.

“Por fim, destaco que poderíamos estar tratando de outras realidades e tendências, como o veículo elétrico e o debate quanto ao veículo autônomo, entretanto,  é imperioso que, em caráter de urgência, possamos  atualizar e modernizar a legislação brasileira. Neste sentido, é importante registrar que a Câmara Temática de Educação e Saúde, que assessora o Contran, realiza um grande trabalho na atualização e modernização da Resolução Contran 789/20. Nesse sentido, esperamos que esse trabalho possa representar uma revolução. Não só comportamental em toda a estrutura pedagógica e de conceitos, mas também quanto ao credenciamento e regulamentação das Instituições de Ensino para a prestação deste serviço de formação e habilitação de condutores”, explica.

Ainda segundo o presidente da Feneauto, a expectativa é de que, com todas estas evoluções, modernização e mudança de comportamento, seja possível promover uma mudança na imagem dos CFCs  junto à sociedade brasileira.

“Nesse sentido, a população perceberá que somos imprescindíveis para a formação e conscientização de uma nova geração. Só assim teremos a diminuição da acidentalidade e mortalidade no trânsito brasileiro. Seguramente ainda temos muito trabalho pela frente”, finaliza.

 

Fonte: Portal do Tânsito.

Link: https://www.portaldotransito.com.br/noticias/como-adaptar-um-veiculo-para-o-cfc/

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Por que o histórico do condutor pesa no valor do seguro auto?

Por que o histórico do condutor pesa no valor do seguro auto?

O histórico do condutor é um dos riscos avaliados pela seguradora. Ele possui um grande peso no valor final do prêmio. Saiba mais!

Tem gente que ao cotar um seguro auto fica indignado com o preço. Entretanto, houve um amigo dizer que conseguiu contratar o seguro por um valor baixo.

É bastante comum ficar sem entender porque existe essa grande variação quando o assunto é o prêmio. Isso acontece por diferentes fatores.

As seguradoras quando vendem um seguro calculam o risco. Se o modelo do carro é muito visado para roubo, se a pessoa sai para festas a noite, a experiência ao volante e outros. Cada um desses é avaliado e quanto maiores as chances de acontecer um sinistro, maior será o preço.

O peso do histórico do condutor

O histórico do condutor é algo que influencia bastante quanto a pessoa terá de pagar. Isso não fica difícil de entender quando se olha o risco.

Vamos supor que um motorista tenha diversas  e já se envolveu em acidentes umas cinco vezes. Ao analisar esse perfil a seguradora entende que ele apresenta um alto risco, afinal, seu histórico não está a seu favor.

Quando for passar a cotação para esse possível cliente, a seguradora sabe que as chances de ter um sinistro são altas. Logo o valor será equivalente ao risco, pois ela não quer ficar no prejuízo.

Por outro lado, um motorista que não possui multa ou já recebeu uma no passado e não se envolveu em sinistros, é considerado bom condutor. A seguradora vê ele como sendo de baixo risco, afinal, não possui acionamentos de seguros anteriores e nem algo que o desabilite.

Nesse segundo caso, se for solicitada uma cotação é bem provável que o valor apresentado seja mais acessível.

É claro que o histórico do motorista pode mudar com o tempo. Conforme envelhece fica mais prudente e ganha experiência. Então, se jovem pagava alto o seguro, se melhorar ao volante, ao envelhecer pagará menos.

Como fica para os novos motoristas?

Uma dúvida bastante comum é para os novos motoristas, aqueles que acabaram de conquistar sua habilitação.

Nesse caso não existe um histórico do condutor. As estatísticas de trânsito apontam que motoristas jovens são os que mais se envolvem em acidentes. Além disso, a maior parte deles são homens.

Como não se conhece o histórico e as estatísticas mostram alto risco, o valor do seguro auto será elevado.

Nesses primeiros anos, o motorista pagará caro, mas se mostrar para a seguradora que possui prudência e não se envolve em acidentes pode se beneficiar. Quando sair da faixa de risco, após os 25 terá um histórico positivo, isso pode resultar em um seguro auto acessível.

Como reduzir o valor do seguro auto pelo histórico de condução de veículos?

Existem diferentes formas de reduzir o valor do seguro. Escolher coberturas mais simples, optar por carros menos visados em roubos, ter equipamentos de segurança, etc.

Em relação ao histórico do condutor, esse é mudado ao longo do tempo. Motoristas que já se envolveram em sinistros, tendem a pagar mais do que os que nunca se envolveram. Quem sempre teve um bom histórico deve ter o cuidado de mantê-lo dessa forma.

Já quem é estressado no trânsito ou dirige com imprudência deve buscar ajuda. Existem muitos especialistas no sistema público de saúde e particular, inclusive, o , o que pode ajudar o condutor a manter a calma e evitar situações que resultem em acidentes.

Uma autoescola para pessoas já habilitadas dará dicas de como se comportar no trânsito. Aulas de direção defensiva ajudam a manter a atenção e evitar situações desagradáveis.

O importante é que o motorista tenha atenção a seus hábitos de direção. Afinal, isso influencia muito para pagar menos no seguro. É claro que isso pode levar um tempo quando a história não está a favor.

E não pense que as seguradoras não sabem disso. Até mesmo para motoristas que já contam com o seguro de carro, o histórico do condutor pesa.

Isso porque as seguradoras possuem classe de bônus, uma pontuação que se ganha quando se renova a apólice do seguro. A cada ano sem registro de sinistros é somado um ponto, por exemplo. Quando acontece um evento de sinistro com o o veículo, o caminho inverso é feito, e se retira um ponto.

Pela pontuação é possível conhecer melhor o histórico do condutor e fazer uma avaliação. Mesmo mudando de segurado essa pontuação é mantida, assim, todas elas podem fazer o acompanhamento.

O histórico do condutor influencia no preço que será pago no seguro. Nesse sentido, quem busca segurança e quer economizar, deve ficar atento ao volante.

 

Fonte: Portal do Trânsito.

Link: https://www.portaldotransito.com.br/noticias/por-que-o-historico-do-condutor-pesa-no-valor-do-seguro-auto/

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Matar ou ferir animais na direção do veículo pode virar crime de trânsito

Matar ou ferir animais na direção do veículo pode virar crime de trânsito

O PL pretende alterar o CTB para prever como crime de trânsito, com detenção de três meses a um ano, matar animais na direção do veículo.

Tipificar infrações administrativas e penais com o objetivo de proteger os animais. Esse é o tema do PL 455/2022 que começou a tramitar na Câmara dos Deputados. Ele prevê como crime de trânsito, com detenção de três meses a um ano, matar animais na direção do veículo.

De autoria do deputado Dagoberto Nogueira (PDT/MS), a matéria pretende alterar o Código de Trânsito (CTB) para passar a prever como infração de trânsito a omissão de socorro a animais pelo condutor do veículo que causar o acidente.

Crime de trânsito

Além disso, o PL pretende tornar a conduta de matar ou ferir animais na direção do veículo como crime de trânsito. Conforme o texto do projeto, matar animal, culposamente, na direção de veículo automotor poderá ter pena de detenção, de três meses a um ano. Bem como, suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

Já se o condutor ferir um animal, culposamente, a pena será detenção, de dois meses a um ano. Além disso, suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

De acordo com o deputado, o trânsito brasileiro é bastante violento. E, embora, as estatísticas indiquem apenas números de vítimas humanas, também é expressiva a taxa de animais que morrem, anualmente, em razão de acidentes automobilísticos. “Dessa forma, a presente iniciativa busca corrigir lacuna legal. O objetivo é tornar típicas infrações administrativa e penal em razão de acidentes envolvendo animais”, justifica.

Nogueira lembra ainda de recentes decisões de tribunais superiores que trabalham, por exemplo, com o conceito de que os animais são seres vivos dotados de sentimentos e sensibilidade (sencientes). “Não se esquece, ainda, do significativo julgado pelo Superior Tribunal de Justiça, que apontou a extensão do conceito de dignidade da pessoa humana para abranger o direito dos animais”, argumenta.

Tramitação

O PL foi apresentado na última semana e aguarda despacho do presidente da Câmara dos Deputados.

Fonte: Portal do Trânsito.

 

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Reajuste da gasolina: veja dicas para gastar menos combustível

Reajuste da gasolina: veja dicas para gastar menos combustível

Para quem não consegue escapar do reajuste da gasolina, a única possibilidade é tentar economizar. Veja dicas para gastar menos combustível!

Petrobrás anunciou ontem (10) um novo reajuste nos preços de gasolina e diesel. A informação causou uma corrida aos postos de combustível. Além disso, houve relatos de que apesar da Petrobrás ter dito que o reajuste passaria a valer a partir de hoje (11), muitos postos já estavam cobrando ontem o novo valor. Para quem não consegue escapar do reajuste da gasolina, a única possibilidade é tentar economizar. Veja dicas para gastar menos combustível!

Apesar de haver alternativas, como transporte público e a bicicleta, e mesmo não concordando com o aumento, muitos cidadãos não tem como fugir dessa situação e precisam garantir o abastecimento.

Para quem não consegue escapar do reajuste, a única possibilidade é tentar gastar menos combustível. E um importante fator de economia de gasolina – ou de excesso de consumo – está na maneira de dirigir.

“Por exemplo, a fábrica anuncia 13 km/l e o carro faz 10 km/l, no máximo? A diferença pode estar no estilo de condução, e em alguns outros fatores”, explica César Bruns, diretor presidente da Tecnodata Educacional.

Para isso, o Portal do Trânsito relembra algumas recomendações importantes para quem quer economizar combustível. Veja:

  • Arrancar suavemente e manter “pé-de-pluma” no acelerador. Arrancadas rápidas exigem “pé-no-fundo”, aumentando o consumo.
  • Evitar acelerações, bem como frenagens bruscas. Há uma maneira de dirigir, acompanhando o fluxo, que evita ter que ficar acelerando e freando constantemente.
  • Mantenha os pneus calibrados corretamente. Pneus com pressão insuficiente aumentam o consumo. Sempre calibrar na hora de abastecer é um bom hábito.
  • Acione o ar-condicionado somente quando necessário.
  • Não transporte peso extra desnecessariamente. Ou seja, livre-se dos objetos que nem você sabe por que estão no porta-malas.

Cuidados com o motor

De acordo com Bruns, a vida útil do filtro do purificador de ar do motor é relativamente curta. Um motor 1.0 “suga” mais de 60 mil litros de ar por hora, quando está em marcha lenta. “Todas as impurezas, principalmente poeira e fuligem, ficam retidas no elemento de papel do purificador, e o acúmulo dificulta a passagem do ar, tirando potência do motor”, diz.

Ainda segundo Bruns, as velas do motor são responsáveis pela completa queima de combustível, e isso só acontece enquanto elas estiverem em bom estado. “Não espere o nível de combustível chegar na reserva para abastecer. As impurezas se concentram no fundo do tanque”, acrescenta.

Nas estradas

Bruns diz ainda que quanto maior a velocidade, maior o consumo. A resistência do ar cresce com o aumento da velocidade, porém, de forma desproporcional. “Por exemplo, quando um carro aumento sua velocidade de 110 para 140 km/h, o que representa um aumento de 27%, no entanto, nessas mesmas condições, a resistência do ar aumenta em 67%”, garante.

Esse aumento na resistência do ar precisa ser vencido com maior dispêndio de energia e de combustível. A dica, então, é manter as janelas do veículo fechadas. “Trafegar em velocidade com as janelas abertas causa uma turbulência que provoca maior arrasto aerodinâmico, e maior consumo de combustível. Nesse sentido, o correto em relação à velocidade para se transitar em estradas é estabelecer uma velocidade de cruzeiro econômica e segura, e tentar manter essa velocidade da forma mais estável possível”, justifica Bruns.

É importante também evitar transportar objetos fora em cima do teto do veículo, pois esse tipo de carga aumenta o arrasto aerodinâmico, piorando o consumo de combustível.

“Controlar o consumo, calcular e anotar as médias a cada abastecimento certamente é um bom hábito”, finaliza.

Fonte: Portal do Trânsito.

Link: https://www.portaldotransito.com.br/noticias/reajuste-da-gasolina-veja-dicas-para-gastar-menos-combustivel/