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Como adaptar um veículo para o CFC

Como adaptar um veículo para o CFC

Para entender como adaptar um veículo para uso no CFC, conversamos com dois especialistas no assunto. Leia a matéria completa!

É comum vermos circulando nas cidades carros e motos com faixas indicando que aqueles veículos estão sendo conduzidos por alunos de autoescola. Ou seja, que estão aprendendo a dirigir. Você já parou para pensar, porém, como adaptar um veículo para que ele possa ser usado pelo Centros de Formação de Condutores – CFC? Além disso, o que diz a legislação a respeito dessa adequação?

 Para entender como adaptar um veículo para uso nos CFCs, conversamos com dois especialistas no assunto: Magnelson Carlos de Souza, presidente da Federação Nacional das Autoescolas e Centros de Formação de Condutores – Feneauto, e com  Marcos Paulo, diretor comercial da Adaptar CB, empresa especializada em adaptações de veículos para autoescola.

O que diz a Resolução Contran 789/2020

Os veículos de aprendizagem das categorias B, C, D ou E deverão estar equipados com duplo comando de freio, dupla embreagem e retrovisor interno extra para uso do instrutor e examinador. Além disso, deve conter todos os equipamentos obrigatórios previstos na legislação.

Também é exigido a identificação do veículo por uma faixa amarela de 20 centímetros de largura, pintada na lateral ao longo da carroceria a meia altura, com a inscrição “AUTOESCOLA”.

Os veículos de aprendizagem da categoria A devem estar identificados por uma placa de cor amarela fixada na parte traseira, em local visível, contendo a inscrição “MOTO ESCOLA” em caracteres pretos. As dimensões são: 30 cm (trinta centímetros) de largura e 15 cm (quinze centímetros) de altura.

“Os veículos de aprendizagem deverão conter identificação do CFC atendendo às diretrizes de identidade visual conforme regulamentação específica do órgão ou entidade executiva de trânsito do estado ou Distrito Federal. É vedada à utilização de qualquer outro motivo de inscrição ou informação. Esses veículos devem ser de propriedade do CFC e estar devidamente registrados e licenciados no município sede do CFC”, pontua Magnelson, presidente da Fenauto.

Com relação à logomarca, endereço e telefone, depende da legislação de cada estado, acrescenta Marcos Paulo, diretor comercial da Adaptar CB.

De acordo com ele, hoje, no mercado, leva-se em média em torno de cinco dias, no máximo, para um veículo ficar pronto para circular dentro das exigências.

“Na Adaptar CB o processo fica pronto, em média, em apenas seis horas. Nesse serviço oferecido para os nossos clientes estão inclusas as adaptações dos pedais, ou seja, freios e embreagem. Além disso, inclui toda comunicação visual e vistoria do Inmetro”, ressalta.

Adaptação dos veículos para pessoas com deficiência (PCD)

O presidente da Feneauto enfatiza que a adaptação para os veículos de aprendizagem a serem utilizados pelos CFCs seguem basicamente o disposto acima. Já, a adaptação dos veículos para pessoas com deficiência – PCD é feita conforme o número de adaptações e necessidades que o condutor ou o empresário do CFC quer ter em seu veículo. De acordo com ele, este trabalho depende da necessidade de cada candidato portador de deficiência, pois, são vários tipos de necessidades. Entre eles: freio e acelerador manual, como no volante, inversão de acelerador, alongamento de câmbio, alongamento dos pedais, entre outros.

Documentação

O trâmite da documentação para a transformação de um veículo particular para um veículo de aprendizagem ou mesmo a documentação de um veículo zero quilômetro pode ser feito pelo próprio empresário do CFC. Ou, ainda, é possível através da contratação de um despachante para a realização deste serviço. “Na Adaptar, realiza-se a inspeção junto ao Organismo de Inspeção credenciado pelo Inmetro, o restante é providenciado pelo CFC”, destaca o diretor comercial da Adaptar CB, Marcos Paulo .

Fiscalização e penalidades

A competência de credenciamento e fiscalização dos veículos de aprendizagem é específica do órgão ou entidade executiva de trânsito do estado ou Distrito Federal. Além, também, do Organismo de Inspeção Certificado pelo Inmetro, esclarece Marcos Paulo.

De acordo com ele, caso o veículo seja flagrado circulando ilegalmente, é possível que seja impedido imediatamente de fazer aulas. Bem como, de realizar exames práticos. Nesse sentido, retira-se o veículo do sistema de aprendizagem. As penalidades estão previstas na Resolução Contran 789/20 assim como nas normas estaduais.

Prazo de validade

Outro ponto importante a citar, na opinião de Magnelson Carlos de Souza, é a respeito do limite de anos que é possível utilizar o veículo de aprendizagem, a partir do ano de sua fabricação. São eles:

  • Para a categoria A, no máximo 05 (cinco) anos de uso;
  • Categoria B, no máximo 08 (oito) anos de uso;
  • Já para a categoria C, D ou E, no máximo 15 (quinze) anos de uso.

Tecnologia

Magnelson traz, ainda, a questão da legislação relacionada à tecnologia embarcada nos veículos de aprendizagem. De acordo com ele, hoje a legislação federal é omissa quanto à possibilidade da utilização destas novas tecnologias nos veículos de aprendizagem.  São eles, por exemplo: sensores de ré, de proximidade e de retrovisor. Além de alarme do uso do cinto de segurança, assistente de partida em rampa e outros sensores. “Desta maneira, precisamos refletir que a legislação que disciplina os veículos de aprendizagem é de 2010 e se faz necessário rever urgentemente estas exigências. Deve-se atualizar e modernizar as normas. Se não, aprofundaremos o abismo que existe hoje do processo de formação de condutores com a realidade do trânsito brasileiro. É importante destacar também que a Resolução Contran 726/18, que foi revogada por outros motivos, já contemplava a possibilidade da utilização destas tecnologias”, reforça o presidente da Feneauto.

Veículos elétricos e outras tendências

Outro ponto importante que não pode deixar de lado é a possibilidade da utilização do veículo automático no processo de ensino aprendizagem das aulas práticas. Assim como no exame prático junto ao DETRAN. “Não podemos fechar os olhos para esta nova realidade. Segundo os fabricantes de veículos automotores do Brasil, hoje temos uma produção com mais de 60% de veículos automáticos. Não podemos, portanto, ficar insensíveis a esta nova realidade”, evidencia e prossegue o presidente da Feneauto.

“Por fim, destaco que poderíamos estar tratando de outras realidades e tendências, como o veículo elétrico e o debate quanto ao veículo autônomo, entretanto,  é imperioso que, em caráter de urgência, possamos  atualizar e modernizar a legislação brasileira. Neste sentido, é importante registrar que a Câmara Temática de Educação e Saúde, que assessora o Contran, realiza um grande trabalho na atualização e modernização da Resolução Contran 789/20. Nesse sentido, esperamos que esse trabalho possa representar uma revolução. Não só comportamental em toda a estrutura pedagógica e de conceitos, mas também quanto ao credenciamento e regulamentação das Instituições de Ensino para a prestação deste serviço de formação e habilitação de condutores”, explica.

Ainda segundo o presidente da Feneauto, a expectativa é de que, com todas estas evoluções, modernização e mudança de comportamento, seja possível promover uma mudança na imagem dos CFCs  junto à sociedade brasileira.

“Nesse sentido, a população perceberá que somos imprescindíveis para a formação e conscientização de uma nova geração. Só assim teremos a diminuição da acidentalidade e mortalidade no trânsito brasileiro. Seguramente ainda temos muito trabalho pela frente”, finaliza.

 

Fonte: Portal do Tânsito.

Link: https://www.portaldotransito.com.br/noticias/como-adaptar-um-veiculo-para-o-cfc/

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Por que o histórico do condutor pesa no valor do seguro auto?

Por que o histórico do condutor pesa no valor do seguro auto?

O histórico do condutor é um dos riscos avaliados pela seguradora. Ele possui um grande peso no valor final do prêmio. Saiba mais!

Tem gente que ao cotar um seguro auto fica indignado com o preço. Entretanto, houve um amigo dizer que conseguiu contratar o seguro por um valor baixo.

É bastante comum ficar sem entender porque existe essa grande variação quando o assunto é o prêmio. Isso acontece por diferentes fatores.

As seguradoras quando vendem um seguro calculam o risco. Se o modelo do carro é muito visado para roubo, se a pessoa sai para festas a noite, a experiência ao volante e outros. Cada um desses é avaliado e quanto maiores as chances de acontecer um sinistro, maior será o preço.

O peso do histórico do condutor

O histórico do condutor é algo que influencia bastante quanto a pessoa terá de pagar. Isso não fica difícil de entender quando se olha o risco.

Vamos supor que um motorista tenha diversas  e já se envolveu em acidentes umas cinco vezes. Ao analisar esse perfil a seguradora entende que ele apresenta um alto risco, afinal, seu histórico não está a seu favor.

Quando for passar a cotação para esse possível cliente, a seguradora sabe que as chances de ter um sinistro são altas. Logo o valor será equivalente ao risco, pois ela não quer ficar no prejuízo.

Por outro lado, um motorista que não possui multa ou já recebeu uma no passado e não se envolveu em sinistros, é considerado bom condutor. A seguradora vê ele como sendo de baixo risco, afinal, não possui acionamentos de seguros anteriores e nem algo que o desabilite.

Nesse segundo caso, se for solicitada uma cotação é bem provável que o valor apresentado seja mais acessível.

É claro que o histórico do motorista pode mudar com o tempo. Conforme envelhece fica mais prudente e ganha experiência. Então, se jovem pagava alto o seguro, se melhorar ao volante, ao envelhecer pagará menos.

Como fica para os novos motoristas?

Uma dúvida bastante comum é para os novos motoristas, aqueles que acabaram de conquistar sua habilitação.

Nesse caso não existe um histórico do condutor. As estatísticas de trânsito apontam que motoristas jovens são os que mais se envolvem em acidentes. Além disso, a maior parte deles são homens.

Como não se conhece o histórico e as estatísticas mostram alto risco, o valor do seguro auto será elevado.

Nesses primeiros anos, o motorista pagará caro, mas se mostrar para a seguradora que possui prudência e não se envolve em acidentes pode se beneficiar. Quando sair da faixa de risco, após os 25 terá um histórico positivo, isso pode resultar em um seguro auto acessível.

Como reduzir o valor do seguro auto pelo histórico de condução de veículos?

Existem diferentes formas de reduzir o valor do seguro. Escolher coberturas mais simples, optar por carros menos visados em roubos, ter equipamentos de segurança, etc.

Em relação ao histórico do condutor, esse é mudado ao longo do tempo. Motoristas que já se envolveram em sinistros, tendem a pagar mais do que os que nunca se envolveram. Quem sempre teve um bom histórico deve ter o cuidado de mantê-lo dessa forma.

Já quem é estressado no trânsito ou dirige com imprudência deve buscar ajuda. Existem muitos especialistas no sistema público de saúde e particular, inclusive, o , o que pode ajudar o condutor a manter a calma e evitar situações que resultem em acidentes.

Uma autoescola para pessoas já habilitadas dará dicas de como se comportar no trânsito. Aulas de direção defensiva ajudam a manter a atenção e evitar situações desagradáveis.

O importante é que o motorista tenha atenção a seus hábitos de direção. Afinal, isso influencia muito para pagar menos no seguro. É claro que isso pode levar um tempo quando a história não está a favor.

E não pense que as seguradoras não sabem disso. Até mesmo para motoristas que já contam com o seguro de carro, o histórico do condutor pesa.

Isso porque as seguradoras possuem classe de bônus, uma pontuação que se ganha quando se renova a apólice do seguro. A cada ano sem registro de sinistros é somado um ponto, por exemplo. Quando acontece um evento de sinistro com o o veículo, o caminho inverso é feito, e se retira um ponto.

Pela pontuação é possível conhecer melhor o histórico do condutor e fazer uma avaliação. Mesmo mudando de segurado essa pontuação é mantida, assim, todas elas podem fazer o acompanhamento.

O histórico do condutor influencia no preço que será pago no seguro. Nesse sentido, quem busca segurança e quer economizar, deve ficar atento ao volante.

 

Fonte: Portal do Trânsito.

Link: https://www.portaldotransito.com.br/noticias/por-que-o-historico-do-condutor-pesa-no-valor-do-seguro-auto/

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Reajuste da gasolina: veja dicas para gastar menos combustível

Reajuste da gasolina: veja dicas para gastar menos combustível

Para quem não consegue escapar do reajuste da gasolina, a única possibilidade é tentar economizar. Veja dicas para gastar menos combustível!

Petrobrás anunciou ontem (10) um novo reajuste nos preços de gasolina e diesel. A informação causou uma corrida aos postos de combustível. Além disso, houve relatos de que apesar da Petrobrás ter dito que o reajuste passaria a valer a partir de hoje (11), muitos postos já estavam cobrando ontem o novo valor. Para quem não consegue escapar do reajuste da gasolina, a única possibilidade é tentar economizar. Veja dicas para gastar menos combustível!

Apesar de haver alternativas, como transporte público e a bicicleta, e mesmo não concordando com o aumento, muitos cidadãos não tem como fugir dessa situação e precisam garantir o abastecimento.

Para quem não consegue escapar do reajuste, a única possibilidade é tentar gastar menos combustível. E um importante fator de economia de gasolina – ou de excesso de consumo – está na maneira de dirigir.

“Por exemplo, a fábrica anuncia 13 km/l e o carro faz 10 km/l, no máximo? A diferença pode estar no estilo de condução, e em alguns outros fatores”, explica César Bruns, diretor presidente da Tecnodata Educacional.

Para isso, o Portal do Trânsito relembra algumas recomendações importantes para quem quer economizar combustível. Veja:

  • Arrancar suavemente e manter “pé-de-pluma” no acelerador. Arrancadas rápidas exigem “pé-no-fundo”, aumentando o consumo.
  • Evitar acelerações, bem como frenagens bruscas. Há uma maneira de dirigir, acompanhando o fluxo, que evita ter que ficar acelerando e freando constantemente.
  • Mantenha os pneus calibrados corretamente. Pneus com pressão insuficiente aumentam o consumo. Sempre calibrar na hora de abastecer é um bom hábito.
  • Acione o ar-condicionado somente quando necessário.
  • Não transporte peso extra desnecessariamente. Ou seja, livre-se dos objetos que nem você sabe por que estão no porta-malas.

Cuidados com o motor

De acordo com Bruns, a vida útil do filtro do purificador de ar do motor é relativamente curta. Um motor 1.0 “suga” mais de 60 mil litros de ar por hora, quando está em marcha lenta. “Todas as impurezas, principalmente poeira e fuligem, ficam retidas no elemento de papel do purificador, e o acúmulo dificulta a passagem do ar, tirando potência do motor”, diz.

Ainda segundo Bruns, as velas do motor são responsáveis pela completa queima de combustível, e isso só acontece enquanto elas estiverem em bom estado. “Não espere o nível de combustível chegar na reserva para abastecer. As impurezas se concentram no fundo do tanque”, acrescenta.

Nas estradas

Bruns diz ainda que quanto maior a velocidade, maior o consumo. A resistência do ar cresce com o aumento da velocidade, porém, de forma desproporcional. “Por exemplo, quando um carro aumento sua velocidade de 110 para 140 km/h, o que representa um aumento de 27%, no entanto, nessas mesmas condições, a resistência do ar aumenta em 67%”, garante.

Esse aumento na resistência do ar precisa ser vencido com maior dispêndio de energia e de combustível. A dica, então, é manter as janelas do veículo fechadas. “Trafegar em velocidade com as janelas abertas causa uma turbulência que provoca maior arrasto aerodinâmico, e maior consumo de combustível. Nesse sentido, o correto em relação à velocidade para se transitar em estradas é estabelecer uma velocidade de cruzeiro econômica e segura, e tentar manter essa velocidade da forma mais estável possível”, justifica Bruns.

É importante também evitar transportar objetos fora em cima do teto do veículo, pois esse tipo de carga aumenta o arrasto aerodinâmico, piorando o consumo de combustível.

“Controlar o consumo, calcular e anotar as médias a cada abastecimento certamente é um bom hábito”, finaliza.

Fonte: Portal do Trânsito.

Link: https://www.portaldotransito.com.br/noticias/reajuste-da-gasolina-veja-dicas-para-gastar-menos-combustivel/

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Cadeirinha de costas para o movimento: adie a troca de posição o quanto puder

Cadeirinha de costas para o movimento: adie a troca de posição o quanto puder

A posição do uso da cadeirinha ou bebê-conforto, na posição de costas para o movimento, é a mais segura para a criança dentro de um carro. 

Quando falamos em transporte seguro de crianças em veículos, não existe dúvida: os sistemas de retenção como bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação são fundamentais para proteger os pequenos. Estudos norte-americanos demonstram que, quando instalados e usados corretamente, esses dispositivos diminuem o risco de óbito em até 71% em caso de acidentes. E esse número pode aumentar. Se a cadeirinha estiver de costas para o movimento, no sentido inverso à marcha, é possível reduzir o risco de lesões em até 90%.

Até quando é possível adiar a troca da mudança de posição?

Conforme a legislação brasileira, a criança deve usar o equipamento de costas para o movimento até completar um ano de idade. De qualquer forma, é importante ler o manual do fabricante. “É preciso verificar qual o limite máximo de peso suportado, que geralmente até 13 kg”, orienta Eliane Pietsak, pedagoga e especialista em trânsito.

Ainda de acordo com a especialista, há outros pontos que os pais devem levar em consideração. “Se o topo da cabeça da criança ultrapassar o limite do bebê-conforto, também é preciso trocar o equipamento. Se ficar assim, ele já não protege completamente a criança em caso de colisão”, alerta.

Vale destacar que não há posição mais segura no veículo como a de costas para o movimento. Por esse motivo, quanto mais tempo for possível manter a criança nesse sentido, melhor.

A  Direção Geral de Trânsito (DGT), da Espanha, inclusive está promovendo uma campanha nesse sentido. O órgão recomenda a utilização sistema de retenção de costas para o movimento pelo maior tempo possível. Sempre, porém, de acordo com as instruções estabelecidas pelo fabricante. De acordo com as normas europeias, muitas cadeirinhas no Brasil possuem o selo de certificação europeu, os equipamentos deste grupo são adequados para uso virado para trás para crianças entre 0 e 13 quilos. “Já os do grupo I (entre 9 e 18 kg) podem ser usados nos dois sentidos, embora os fabricantes recomendem o uso em sentido inverso até 15 meses”, diz a DGT.

Por que o sentido de costas para o movimento é mais seguro?

Segundo a DGT, no início da década de 1960, o professor sueco Bertil Aldman investigou o índice de acidentes nas estradas de seu país e constatou que os pequenos eram os mais atingidos nos acidentes de trânsito. Assim, ele estudou como os astronautas pousavam e chegou à conclusão de que estar de costas para o movimento é a forma mais segura para os menores viajarem de carro. Os países escandinavos adotaram essa medida e hoje têm as menores taxas de mortalidade infantil no trânsito do mundo.

Quando se trata de proteger meninas e meninos em caso de acidente de trânsito, é necessário levar em conta três fatores. São eles: o tipo de impacto, a energia gerada e as características do corpo que sofre o impacto.

“As crianças são mais vulneráveis em caso de acidentes de trânsito, especialmente em algumas áreas como, por exemplo, cabeça, pescoço e órgãos internos. Isso porque seus corpos ainda não amadureceram completamente. Os dispositivos de retenção ajudam a proteger essa maior fragilidade dos pequenos”, conclui Pietsak.

 

Fonte: Portal do Trânsito.

Link: https://www.portaldotransito.com.br/noticias/cadeirinha-de-costas-para-o-movimento-adie-a-troca-de-posicao-o-quanto-puder/

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DETRAN.SP DÁ 15 DICAS PARA REALIZAR SERVIÇO DE TRANSFERÊNCIA VEICULAR COM SUCESSO

DETRAN.SP DÁ 15 DICAS PARA REALIZAR SERVIÇO DE TRANSFERÊNCIA VEICULAR COM SUCESSO

São Paulo, 7 de março de 2022 – Deixar de transferir o veículo dentro do prazo de 30 dias ficou no topo do ranking das multas aplicadas de competência do Detran.SP no ano passado. Foram mais de 423 mil infrações desse tipo em 2021 de um total de 1,5 milhão de infrações. Com base nisso, o Departamento de Trânsito preparou um passo a passo por meio de 15 dicas para que o cidadão realize o serviço de forma correta e evite receber a tão indesejada notificação de autuação em casa.

1- Verifique débitos e impedimentos

site do Detran.SP, da Secretaria da Fazenda ou os aplicativos do Detran.SP e do Poupatempo Digital informam se o veículo a ser transferido possui débitos como multas, licenciamento, pagamento de IPVA ou restrição administrativa/judicial. É preciso pagar os débitos devidos para dar prosseguimento ao serviço.

2 – Ao comprar o carro é preciso fazer a transferência!

Sua obrigatoriedade está prevista no artigo 123 do CTB, que estabelece a necessidade de um novo Certificado de Registro do Veículo (CRV) em casos de transferência de propriedade ou de município/residência.

3- Donos de veículos registrados a partir de janeiro de 2021 podem dar início ao serviço 100% digital

Proprietários de veículos registrados (novos ou transferidos) a partir de 4/1/2021 podem solicitar de maneira 100% online a expedição da Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo Digital (ATPV-e), quando efetivamente for confirmada uma transação comercial de compra e venda. Para dar início ao processo, basta acessar o portal do Detran.SP ou o aplicativo do Poupatempo Digital.

4- Dê start na solicitação via app de maneira simples e prática

A solicitação no aplicativo do Poupatempo digital é simples e funcional. Com o download do aplicativo realizado, o interessado deve cadastrar o veículo na plataforma informando o número da placa e do Renavam. Para solicitar a ATPV-e, o cidadão deve clicar em “Serviços”, depois em “Veículos” e em “Registro e Transferência”.

Após essa primeira etapa, o vendedor seleciona “Transferência de Veículos” e escolhe a opção “ATPV-e-Aviso de Transferência de Veículo” para selecionar o veículo que deseja transferir. A partir daí, é preciso preencher todos os campos solicitados com os dados do veículo, depois do vendedor e, por fim, do comprador.

5 – Início do serviço também pode ser feito pelo site do Detran.SP

Já no portal detran.sp.gov.br, basta o vendedor acessar a aba “Veículos” e na sequência clicar em Autorização para transferência de propriedade de veículo e informar a placa e o número do Renavam. Após aceitar os termos e finalizar, basta imprimir o PDF gerado.

O passo a passo está disponível em detran.sp.gov.br na aba de Veículos em “Transferência de Veículos”. Pelo app ou portal do Poupatempo, basta acessar: Serviços > Veículos > Registro e transferências > Transferência do veículo > Transferência de propriedade > Veículo do estado de São Paulo.

6 – Pré-requisitos para fazer a transferência

Para transferir o veículo, é necessária aprovação do veículo em vistoria no máximo há 60 dias em Empresas Credenciadas de Vistoria (ECV), não ter restrição ou bloqueio que impeça a transferência, ter comunicação de venda em cartório do estado de São Paulo e os débitos vencidos precisam estar quitados (IPVA, DPVAT, licenciamento, multas)

7 – Faça a comunicação de venda no cadastro do veículo

Depois de preenchido e impresso o ATPV-e, vendedor e comprador deverão reconhecer a firma por autenticidade no cartório. A comunicação de venda será incluída eletronicamente, devendo o vendedor acompanhar no portal do Detran.SP a efetivação da comunicação de venda.

8 – Faça a vistoria de identificação veicular

Vá com seu veículo a uma Empresa Credenciada de Vistoria (ECV). A relação de estabelecimentos está disponível aqui.

Laudo emitido pela ECV tem validade estadual, portanto, a vistoria pode ser realizada em ECV de qualquer município do Estado de São Paulo e tem prazo de validade de 60 dias e somente pode ser utilizado para a realização de um único serviço.

9 – Valores das taxas Detran.SP

A taxa do serviço de transferência paga (R$ 391,03 caso o licenciamento do ano em curso ainda não tenha sido realizado ou, caso tenha sido, R$ 246,17).

Demais taxas (como cartório, vistoria e emplacamento) são pagas diretamente aos estabelecimentos.

O Detran.SP não tem ingerência nos valores praticados pelos locais e recomenda que antes de realizar o serviço, pesquise sobre os preços antes de escolher uma empresa de vistoria ou de emplacamento.

10 – Digitalize e envie os documentos

Digitalize (tire foto ou escaneie) toda a documentação necessária em um dos formatos aceitos (.pdf, .png, .jpg, .jpeg, .gif). A imagem precisa ser dos documentos originais e estar com todos os campos legíveis, sem redimensionamento ou alteração das características do documento digitalizado. O documento de identificação pessoal deve apresentar todos os itens de segurança e foto nítida.

11 – Após o envio da solicitação, acompanhe o andamento do processo

Para acompanhar o andamento do processo de transferência do veículo, consulte o serviço online “Acompanhamento de serviços de veículos”.

Se a documentação estiver correta, será confirmada a transferência e informado o código de segurança do CRV para impressão do Licenciamento pelo portal de serviços da Senatran e download no aplicativo “Carteira Digital de Trânsito – CDT”.

Você também pode efetuar o download ou impressão do CRLV-e pelo portal do Detran.SP. Veja detalhes abaixo, em Documento do Veículo.

12 – O que fazer após a confirmação da transferência?

Após a emissão do CRLV-e, será exigida a nova PIV (Placa Identificação Veicular – padrão Mercosul) caso seja identificada uma das situações abaixo ou apontamento referente a placa no laudo de vistoria:

– Substituição de qualquer das placas em decorrência de mudança de categoria do veículo ou furto, extravio, roubo ou dano da referida placa;

– Mudança de município ou de unidade Federativa (caso o veículo ostente placa no padrão cinza); ou em que haja necessidade de instalação da segunda placa traseira.

O cidadão deverá procurar uma empresa estampadora para emplacar o veículo. A relação está disponível no portal do Detran, na aba de Parceiros.

Concluída a transferência o cadastro também será bloqueado administrativamente para que seja entregue os documentos que foram utilizados na solicitação do serviço, sendo que ficará retido o CRV anterior ou ATPV-e.

O bloqueio inserido no cadastro do veículo para entrega dos documentos não impede a circulação do veículo. Para solicitar o desbloqueio não é necessário realizar agendamento no posto.

13 – Como transferir veículos registrados antes de janeiro de 2021?

Para documentos de veículos emitidos até 31/12/2020, é preciso entregar na unidade de atendimento o ATPV (que fica no verso do antigo DUT) original impresso em papel moeda com reconhecimento de firmas (vendedor e comprador) utilizado na transferência. Todos os CRVs expedidos em papel moeda continuam válidos e deverão ser mantidos para utilização em uma futura transferência de propriedade.

14 – Fique atento e não leve multa

Segundo o artigo 233 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) deixar de transferir o veículo dentro do prazo de 30 dias é uma infração média e que gera multa de R$ 130,16, podendo acarretar remoção do veículo ao pátio.

15 – Ainda tem dúvidas? O Wandi pode te ajudar!

O Departamento de Trânsito disponibiliza por meio de um tutorial o passo a passo de maneira didática para realizar o serviço. Basta acessar o canal do Detran.SP no YouTube, clique aqui.

Fonte: DETRAN-SP.

Link: https://www.detran.sp.gov.br/wps/portal/portaldetran/cidadao/noticias/detalhes/f9872575-e1ad-4a9d-aa00-15997736137d/!ut/p/z1/tVPbcoIwEP0WH3xksiEg8EhRUJEy1AuSFycjKLRykWa0_ftGp5exF6HT6b4kmT17TnJ2gyhaIlqwQ7ZlPCsLthPniPZW4wCs4VCXJ_qtY0MwmRFXAccFF1B4BhAFpsYNNkEfLGww9Tti44EvnwD0Iq32TZEmge87NvYt5bX-XcDBfQtMQ1G80dglYJB29fBDmC31rwDo9fcvEEV0XfCKpyiqypqzXZzwmhVdeFvXWcxiVnahKHm2ztjjOcV2aSJ2G0PXZFVTpQSzWFKYEUuMAUhYNQxNIz1MtPgkUQkWFLVCh009o9cdC096DU29tOWbrjWJROKS2gcDTBQVgr48MjR9QAAICg9ZckTzoqxzMYfTX3ow_KLwyQYL_1Fh3DQZ4uvItWd5W0HLeCplxaZEy1bcojS73–pKUarLHjyxNHyv2aryucicp08Sw93-nG2Sbf5yuNqZHY6L8c-Y8U!/dz/d5/L2dBISEvZ0FBIS9nQSEh/?urile=wcm%3Apath%3A%2Fportaldetran%2Fdetran%2Fcidadao%2Fnoticias%2Fdetalhes%2Ff9872575-e1ad-4a9d-aa00-15997736137d

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Exame toxicológico: o que você precisa saber antes de renovar a CNH com categoria C, D ou E

Exame toxicológico: o que você precisa saber antes de renovar a CNH com categoria C, D ou E

Exame tem data de validade e consegue detectar o consumo de substâncias ilícitas em um intervalo de até três meses

Desde de 1ª de janeiro de 2022, o  voltou a ser obrigatório em todo o Brasil. O procedimento é necessário para adição, mudança, reabilitação ou renovação de categorias C, D ou E da . No entanto, ele segue algumas regras e tem prazo de validade. Veja a seguir um passo a passo de como agendar e realizar o teste.

Motoristas profissionais das categorias C, D ou E são obrigados a fazer o teste toxicológico desde 2016. Isso inclui condutores de caminhões, caminhonetes ou vans de carga (categoria C); de ônibus, micro-ônibus e vans de passageiros (categoria D) e motoristas de trailers, treminhões e ônibus articulados (categoria E).

Como agendar?

Em primeiro lugar, o condutor precisa procurar um laboratório credenciado ao Senatran e agendar o exame. Uma lista destes locais está disponível no site do Detran de cada estado.

Como é realizado?

Ele é feito mediante a coleta de uma amostra de, pelo menos, três centímetros de um fio de cabelo. Quem não tiver cabelo ou for muito curto, raspa-se uma pequena amostra de pelo. Em alguns casos é possível também utilizar um minúsculo pedaço de unha.

Em todos os casos, são extraídas duas amostras, ambas envelopadas e lacradas na frente do motorista. Caso ele não concorde com o resultado do exame, a segunda serve como contraprova.

A análise do teste consegue detectar o consumo de substância ilícitas como anfetaminas, cocaína, codeína, crack, ecstasy, heroína, maconha, morfina e outras drogas associadas em um intervalo de até 90 dias antes da coletaÁlcool, nicotina, anabolizantes, esteroides e medicamentos no geral não são detectados. O prazo de entrega do resultado leva de dois a cinco dias após o recebimento da amostra no laboratório.

Preço

A taxa deve ser paga no laboratório conveniado e o valor muda conforme o local escolhido. O preço varia entre R$ 110 e R$ 25.

Validade

O exame é válido durante dois anos e seis meses para os motoristas das categorias C, D e E com idade inferior a 70 anos. Motoristas acima de 70 anos não precisam renovar o teste toxicológico antes do vencimento da sua CNH.

Quem conduz um veículo que exija habilitação nas categorias C, D ou E sem realizar o exame toxicológico comente uma infração gravíssima sujeito a multa de R$ 1.467,35, além da suspensão do direito de dirigir por três meses.

Visita ao Detran

Depois que o resultado for emitido e der negativo para às substâncias ilícitas, o motorista deve agendar no site do Detran um horário para visita presencial para renovar a CNH. Lá serão coletadas as digitais, bem como foto e assinatura.

Com os dados atualizados no Detran, o condutor deve fazer o exame médico, que verificará as aptidões físicas e mentais. Vale lembrar que ele deve ser realizado dentro do prazo de 90 dias após a coleta do teste toxicológico. A taxa é paga diretamente na clínica conveniada. No estado paulista, a avaliação médica custa R$ 105,50 e a psicológica sai por R$ 123,08.

Após aprovação no teste toxicológico e no exame médico, é preciso pagar a taxa de emissão da nova , cujo valor varia conforme o estado. Em São Paulo custa R$ 116,50 e pode ser quitada em qualquer banco conveniado ao Detran ou em Casa Lotérica.

Três dias após cumprir o processo e pagar a taxa, a CNH digital estará disponível pelo aplicativo da Carteira Digital de Trânsito. O documento físico será entregue em até 14 dias após concluir a renovação.

Fonte: Autoesporte.

Link: https://autoesporte.globo.com/servicos/noticia/2022/03/exame-toxicologico-o-que-voce-precisa-saber-antes-de-renovar-a-cnh-com-categoria-c-d-ou-e.ghtml

2016-06-17-pistachuva-min

Confira 6 dicas para manter a visibilidade do carro perfeita em dias de chuva

Confira 6 dicas para manter a visibilidade do carro perfeita em dias de chuva

Dirigir sob chuva necessita de atenção redobrada e ver com clareza o que está acontecendo ao redor do veículo é fundamental

Não importa se é uma simples garoa ou uma tempestade típica de verão, dirigir sob chuva exige atenção redobrada. E o primeiro passo para que seja possível garantir a segurança de tudo e de todos é simples: enxergar o que está acontecendo logo à frente do veículo. Por isso, a Autoesporte traz seis dicas de como manter os vidros do seu veículo em perfeitas condições nesses dias em que São Pedro manda água lá de cima.

Ar-condicionado

Há alguns anos, o ar-condicionado passou a ser item básico na lista de exigências de todos os consumidores. E ele é a melhor solução para os vidros não embaçarem.

Quando a visibilidade começar a ficar prejudicada, ligue o ar-condicionado em uma temperatura baixa e com o vento direcionado para o vidro. Desta maneira, a visibilidade será recuperada em poucos segundos. Alguns modelos já têm a função de desembaçar o vidro, que pode ser acionada por intermédio de um botão.

O ar mais gelado evita o choque térmico, impedindo que o ar quente e úmido dentro do carro se condense ao tocar a superfície gelada do vidro.

Janela aberta

Calma! Não é para deixar a janela do carro totalmente aberta, molhando tudo e todos dentro do carro. Para quem não está com o ar-condicionado funcionando ou tem um carro sem este equipamento, uma solução é deixar os vidros um pouco abertos. Uma pequena fresta é o suficiente. Assim, o interior fica em uma temperatura próxima à externa, impedindo o choque térmico.

Em muitos modelos, mesmo com uma abertura mínima dos vidros faz com que respingue água dentro do carro. Uma solução prática, mas que esteticamente nem todo motorista gosta, é instalar as populares calhas na parte superior das portas. Este acessório era muito comum antigamente, quando o ar-condicionado estava presente apenas em carros topo de linha e com valores elevados.

Entradas de ar abertas

As entradas de ar do carro também podem ajudar a manter os vidros desembaçados. E o objetivo é igual ao dos vidros abertos: manter a temperatura interna similar à externa, impedindo que a umidade no habitáculo se condense ao tocar no vidro, prejudicando a visibilidade.

Velha e boa flanelinha

Sim. A flanela ainda é uma excelente alternativa. Mesmo que seu carro tenha ar-condicionado, não deixe de guardar um paninho no porta-objetos da porta do motorista ou mesmo no porta-luvas.

Ela é muito útil não somente para desembaçar o vidro dianteiro, mas também para as janelas das portas, mantendo assim a visibilidade dos espelhos retrovisores externos. Mas atenção: por uma questão de segurança, utilize a flanela somente com o carro parado.

Os melhores panos para desembaçar os vidros são os de microfibras, que podem ser encontrados facilmente em qualquer loja especializada em estética automotiva.

Evite ao máximo utilizar as mãos, pois a oleosidade da pele acaba se misturando com a água e se transformando em numa “meleca” que mais atrapalha do que ajuda.

Borracha do limpador do para-brisa

Dirigir com a visibilidade perfeita na chuva passa por um limpador de para-brisa eficiente. Além do seu funcionamento correto, as palhetas precisam estar perfeitas também. Como muitos carros ficam horas expostos ao sol, a borracha pode ressecar e o componente perder sua eficiência. Por isso, faça a manutenção preventiva para não ser surpreendido quando mais precisar.

Esguicho do para-brisa

Não esqueça de manter o reservatório do esguicho do para-brisa cheio. Ele será fundamental quando a água da chuva se misturar com a sujeira do vidro, lambuzando a visibilidade do motorista. Prefira usar água com aditivo próprio para limpar e evitar riscos.

Não use água com detergente de cozinha, pois o excesso de sabão pode criar espuma e prejudicar ainda mais a situação. Só água da torneira também pode não ser o suficiente para limpar o vidro adequadamente.

Fonte: Autoesporte.

Link: https://autoesporte.globo.com/servicos/noticia/2022/02/confira-6-dicas-para-manter-a-visibilidade-do-carro-perfeita-em-dias-de-chuva.ghtml

rodovia-min

Falta de infraestrutura das rodovias brasileiras gera impactos no meio ambiente

Falta de infraestrutura das rodovias brasileiras gera impactos no meio ambiente

A constatação sobre a infraestrutura das rodovias brasileiras faz parte do relatório da Pesquisa CNT de Rodovias 2021.

A má conservação da malha rodoviária brasileira, ou seja a infraestrutura das rodovias brasileiras, tem acentuado os prejuízos ambientais para a sociedade e especialmente para o transportador. Em outras palavras, essa realidade se traduz em aumento de consumo de combustível e desgastes dos veículos, além de mais poluição e viagens mais exaustivas para os profissionais do transporte. A análise faz parte dos resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2021, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte no início deste mês.

A Pesquisa mensurou, ainda, o efeito da deficiência da infraestrutura rodoviária no consumo de combustível. Nesse cenário, considerando apenas o diesel, é possível estimar que 956 milhões de litros foram consumidos de forma desnecessária por conta das condições desfavoráveis do pavimento, o que ocasionou uma descarga extra de aproximadamente 2,53 milhões de toneladas equivalentes de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Seria necessário o plantio de mais de 15 milhões de árvores para neutralizar em duas décadas as emissões advindas do lançamento de gases na atmosfera em apenas um ano.

Prejuízo

Se a infraestrutura das rodovias brasileiras estivesse em condições adequadas, seria possível evitar esse consumo a mais de combustível. O excedente representa um prejuízo financeiro de, aproximadamente, R$ 4,21 bilhões para os transportadores de cargas e de passageiros no Brasil. Ou seja, um recurso que poderia se investir em veículos com tecnologias mais limpas. Assim, tendo em vista que o preço médio do caminhão que mais se vende no país é de cerca de R$ 650 mil, a quantia desperdiçada poderia ser utilizada para adquirir 6.477 novos veículos com sistemas mais modernos de tratamento de gases resultantes da combustão.

Os resultados mostram que temos muito o que recuperar nas nossas rodovias para reduzir problemas que causam cada dia mais desperdícios e maior consumo de combustível. Além disso, causam desgastes de veículos e prejuízos ambientais. Pensar em estratégias de descarbonização, ou seja, em reduzir as emissões de CO2, implica melhorar a infraestrutura da malha rodoviária.

Redução do consumo

O uso dos dados da Pesquisa CNT de Rodovias acaba incentivando a redução do consumo de combustível fóssil. Uma vez que, por meio da verificação dos resultados, o transportador tem a oportunidade de traçar melhores rotas para consumir menos combustível. Além disso, a Confederação pleiteia junto aos governos a ampliação e o direcionamento de recursos para a infraestrutura viária do país. A intenção é a manutenção e recuperação de trechos deficientes.

Nesse sentido, as 24 edições do levantamento da malha rodoviária brasileira refletem o comprometimento do Sistema CNT com ações voltadas à sustentabilidade ambiental.

Confira todas as informações da 24ª Pesquisa CNT de Rodovias

– Íntegra da pesquisa

– Síntese dos resultados: Brasil, regiões e estados

– Principais dados

 

Fonte: Portal do Trânsito.

Link: https://www.portaldotransito.com.br/noticias/falta-de-infraestrutura-das-rodovias-brasileiras-gera-impactos-no-meio-ambiente/

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Saiba o que fazer quando seu carro for atingido por uma enchente

Saiba o que fazer quando seu carro for atingido por uma enchente

É necessário ter muita cautela em casos de alagamentos e enchente, pois o prejuízo ao veículo pode ser enorme.

Quem mora em grandes centros urbanos, provavelmente, já teve de lidar com enchente em algum momento. Isso é especialmente preocupante para os motoristas, que muitas vezes não conseguem escapar do alagamento, devido ao trânsito e acabam sofrendo grandes prejuízos em seu veículo.

Em tese, todo carro pode ser recuperado após ser submerso, mas nem sempre vale a pena arcar com os custos desses reparos, principalmente quando entra água no motor. Nesses casos, as seguradoras automaticamente já consideram perda total do veículo.

O primeiro cuidado a ser tomado é prestar atenção aos seus arredores.

Em dias de chuva forte, a visibilidade do motorista é consideravelmente prejudicada, e por isso muitos acabam entrando em ruas alagadas sem perceber. Preste bastante atenção aos carros próximos e observe a altura da água dos veículos que estão mais à frente. Caso esteja na metade da roda, o risco de entrar água no motor já é alto, então é melhor buscar outra rota, se possível. Caso não seja, o melhor é procurar um lugar para estacionar e esperar o risco baixar.

Quando a água entra pela porta e molha apenas o assoalho, provavelmente, não trará grandes problemas, e será necessário apenas reparos leves.

A ameaça está quando a água sobe no momento que o motor está funcionando, pois pode acabar entrando nos cilindros e interferindo no desempenho do veículo, exigindo um esforço maior que o necessário para funcionar e, consequentemente, danificando o motor. Quanto mais componentes eletrônicos encharcados, maior o prejuízo.

Sendo assim, caso um alagamento atinja seu carro e a água entre parcialmente no interior do veículo, recomenda-se consultar um profissional para verificar se não houve nenhum dano.

Dependendo do modelo, uma simples higienização já basta para colocar o veículo em circulação novamente. Alguns carros mais modernos, porém, já podem ter alguns componentes eletrônicos danificados mesmo com alagamentos superficiais. Os custos de reparo podem ultrapassar a marca dos R$ 40 mil, então é importante avaliar bem quando é viável.

Quem não desejar perder o veículo pode buscar um empréstimo pessoal para arcar com os custos ou até mesmo para comprar um carro novo, caso o anterior tenha dado perda total. Muitas vezes, o valor do reparo acaba ficando próximo do necessário para se investir em um veículo igual ou até melhor que o perdido. Ou seja, acaba sendo mais vantajoso fazer a troca.

Fonte: Portal do Trânsito.

Link: https://www.portaldotransito.com.br/noticias/saiba-o-que-fazer-quando-seu-carro-for-atingido-por-uma-enchente/

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Faixa da esquerda em rodovias de pista dupla: veja como utilizá-la!

Faixa da esquerda em rodovias de pista dupla: veja como utilizá-la!

Como os condutores devem utilizar a faixa esquerda das rodovias de pista dupla para não comprometer a segurança? O especialista Celso Mariano responde!

Quando se fala em condução segura em rodovias, logo vem os questionamentos sobre a utilização correta das faixas de trânsito. Afinal, quando é possível transitar pela faixa da esquerda? Quais as regras definidas pelo Código de Trânsito Brasileiro? Para responder essas questões conversamos com Celso Mariano, que é especialista e diretor do Portal do Trânsito.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em vias com faixas de mesmo sentido, destina-se as da direita aos veículos mais lentos e de maior porte e as da esquerda para ultrapassagens e deslocamento de veículos mais rápidos. Além disso, todos devem respeitar os limites de velocidade máxima da via. “É possível trafegar pela faixa da esquerda, não há proibição, mas o objetivo principal é efetuar ultrapassagens. Após realizar a manobra, o condutor deve voltar o veículo para a faixa da direita”, pontua Mariano.

Há muitos relatos, porém, de que condutores utilizam a faixa da esquerda, indiscriminadamente, mesmo sem estar ultrapassando nenhum veículo. Na Espanha, após uma pesquisa realizada em 2018 apontar que 14% dos motoristas trafegam pela faixa da esquerda sem fazer nenhuma ultrapassagem, os especialistas começaram a chamar esse comportamento de síndrome da faixa da esquerda.

Excesso de velocidade

Ao trafegar pela faixa da esquerda e perceber que outro veículo tem o propósito de ultrapassá-lo, o condutor deverá deslocar-se, imediatamente, para a faixa da direita, sem acelerar. Lembrando que deixar de dar passagem pela esquerda, quando solicitado, é uma infração média. “As vias são compartilhadas, é preciso prestar atenção a tudo que ocorre ao redor do veículo. O condutor não pode agir como se estivesse sozinho na via, isso pode colocar em risco a segurança de todos”, argumenta Mariano.

A regra se aplica mesmo se o veículo de trás estiver acima da velocidade. É dever do condutor dar passagem ao condutor apressado. “Se um carro se aproxima do seu e pede passagem, não cabe ao condutor da frente decidir a velocidade que o outro deve trafegar, mesmo que este esteja cometendo uma infração por excesso de velocidade. A fiscalização deve ser feita pelo órgão competente, não cabe a nós, condutores que trafegam pela via, julgarmos a conduta do outro motorista”, explica.

Não é gentileza, é protocolo de segurança

Mariano ressalta ainda, que deixar a faixa da esquerda em rodovias livre para veículos que estejam ultrapassando, não é gentileza, mas um protocolo de segurança. “Você sempre deve deixar a faixa mais à esquerda livre, para que seja ocupada por veículos que estão desenvolvendo mais velocidade do que você. Pois, quando você estiver desenvolvendo mais velocidade do que os outros, você espera que a faixa da esquerda esteja livre não é mesmo? Mais do que uma gentileza. Esse é um procedimento também de segurança”, finaliza.

 

Fonte: Portal do Trânsito.

Link: https://www.portaldotransito.com.br/noticias/faixa-da-esquerda-em-rodovias-de-pista-dupla-veja-como-utiliza-la/