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Operação Lei Seca completa 12 anos

Operação Lei Seca completa 12 anos

 

 

Desde que iniciou, em 19 de março de 2009, a Operação Lei Seca conquistou a confiança da população e mudou comportamentos da sociedade.

 

A mais famosa operação de combate à embriaguez ao volante, a Operação Lei Seca, do estado do Rio de Janeiro, completou 12 anos na semana passada. Em todo período, mais de 3,4 milhões de motoristas foram abordados em 26 mil blitze em todo o estado.

Desde que iniciou, em 19 de março de 2009, a Operação conquistou a confiança da população fluminense e mudou comportamentos da sociedade. Porém, após ter ficado suspensa por quase sete meses em 2020 – devido à pandemia da Covid-19, os índices de motoristas flagrados nas blitzes com sinais de alcoolemia vêm aumentando consideravelmente.

Antes da blitz ser suspensa, em 18 de março de 2020, o percentual médio de motoristas com sinais de alcoolemia era de 4,5%. E com a retomada em outubro de 2020, estes índices chegaram a alcançar 33%, em uma ação no feriado de Finados, em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos. Neste ano o percentual de alcoolemia está em 9,4%.

Com este aumento dos flagrantes de alcoolemia, consequentemente, os acidentes de trânsito com vítimas fatais voltaram a ocupar os noticiários na imprensa.

Em 12 anos, 213.229 motoristas embriagados foram retirados das ruas pela Operação Lei Seca.

“Estes números mostram que a população precisa voltar a lembrar do risco da mistura de álcool e direção. Por isso, a Operação Lei Seca é insistente, ela está nas ruas todos os dias, incansavelmente, para salvar vidas. Levamos a mensagem da educação através da história de vida dos agentes PCDs e ampliamos as equipes de fiscalização. Os nossos braços da educação e fiscalização estão juntos no propósito de mudar o comportamento da sociedade. Se conseguirmos, a cada dia, retirar das ruas motoristas embriagados, que quando pegam o volante estão assumindo o risco de matar e morrer, nossa missão foi alcançada”, explicou o secretário de Estado de Governo, André Lazzaroni.

Registros de acidentes voltam a subir

Segundo levantamento do Instituto de Segurança Pública (ISP), com base em registros feitos nas delegacias em todo o estado, o número de homicídios culposos de trânsito vinha apresentando queda em todo o estado desde o início da Operação Lei Seca.

Em 2008, por exemplo – ano anterior à existência da operação -, o total de registros de homicídios culposos de trânsito foi de 2.753 casos. E, passados 10 anos de Operação, em 2019 foram registrados 1.979 casos, ou seja, houve uma queda de 39% com menos 774 mortes.

Mas o que foi motivo de comemoração aos 10 anos, agora, aos 12, virou sinal de alerta e os números preocupam. Em 2020, ano atípico devido à pandemia, mesmo com menos movimento de carros nas ruas, home office, restrições etc, os meses de julho e setembro registraram um maior número de casos de mortes no trânsito em comparação com o ano de 2019.

No mês de janeiro deste ano também foi registrado um aumento. Foram 145 mortes em janeiro de 2020 e 168 em janeiro de 2021, o que mostra um aumento de 16%.

Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde as internações nos hospitais do estado, causadas por acidentes de trânsito, também aumentaram. Em 2020 foram registradas 6.210 internações e no ano anterior foram 6.204.

“O objetivo da Lei Seca é salvar vidas e proporcionar mais segurança para a população. Pedimos que os motoristas redobrem os seus cuidados para evitar que ocorram acidentes de trânsito. Ainda mais neste momento de pandemia, por que um paciente politraumatizado ocupa um leito hospitalar por vários meses”, lembrou o secretário André Lazzaroni.

Novo formato da blitz

Para a retomada das ações nas ruas foi desenvolvido um protocolo sanitário em conjunto com a Secretaria de Estado de Saúde, por meio da Superintendência de Vigilância Sanitária para um retorno seguro da Operação.

Devido a pandemia novos procedimentos foram adotados nas blitze para preservar a saúde dos motoristas abordados e dos agentes da Lei Seca. Algumas mudanças são o uso de barreira protetora de plástico, que separa o agente do motorista, e a realização de triagem utilizando um etilômetro passivo, sem contato com o aparelho.

Trabalho de conscientização não para

Em 12 anos de Operação foram realizadas 17.363 ações de conscientização nas ruas, bares e restaurantes e em eventos. Além de palestras em escolas, universidades e empresas de todo o estado. A equipe de educação é composta por pessoas com deficiência (PCDs) – vítimas de acidentes de trânsito provocados pela mistura de álcool e direção – que reforçam, diariamente, a mensagem “nunca dirija depois de beber”.

Monitoramento por câmeras

A Operação Lei Seca possui a tecnologia como aliada para dar mais transparência às abordagens. Cerca de 50 câmeras, distribuídas pelas equipes de fiscalização, filmam e captam áudio de todas as abordagens realizadas durante as blitzes. As câmeras ficam acopladas ao colete dos policiais e outras ficam na tenda monitorando toda a movimentação, onde os documentos são checados e o teste do bafômetro é realizado. Uma Central de Monitoramento funciona 24 horas dando suporte à Operação.

Referência nacional

A Operação Lei Seca do Rio de Janeiro já serviu de inspiração para outros estados do Brasil e até para o exterior. Foram 23 delegações brasileiras, entre elas Pernambuco, Acre, Rondônia, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Alagoas; e duas delegações internacionais (Venezuela e Espanha) que já enviaram comitivas ao Rio de Janeiro para conhecer o modelo de gestão da Operação Lei Seca fluminense.

As informações são do Governo do Estado do Rio de Janeiro

 

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

 

 

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Mulheres grávidas podem dirigir? Veja a resposta!

Mulheres grávidas podem dirigir? Veja a resposta!

 

 

A legislação não proíbe a gestante de dirigir, mas a recomendação é que ela fique atenta e perceba sinais de quando evitar a direção.

 

Dentre muitas dúvidas, essa é uma muito comum que surge quando a mulher se descobre grávida. A resposta é sim, gestantes podem dirigir. A legislação não proíbe a mulher que está esperando um bebê de conduzir um veículo, mas a recomendação de segurança é que ela fique atenta e perceba sinais de quando evitar a direção.

Anna Prediger, especialista em trânsito e gestante de 36 semanas, explica que nem sempre é possível ter atenção e cuidados quando se está nesta situação. “Especialmente no fim da gestação, ou então em virtude de algumas condições durante, como pressão alta, enjoos, e doenças como diabetes gestacional, como no meu caso”, conta a especialista.

Ainda conforme a especialista, não há proibição explícita para que a gestante dirija, mas o artigo 28 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) diz que:

”Art.28 – O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.”

A dica da especialista, nestes casos, é que se a mulher está se sentindo incomodada ou está passando por problemas como os citados acima- que podem até causar desmaios- é melhor não dirigir.

“Até mesmo a movimentação forte do bebê pode causar algo perigoso no trânsito. O meu bebê se mexe de forma violenta, digamos, fazendo muita pressão, e é impossível ficar atenta ao trânsito com estes movimentos. Então entendo que estas condições já são suficientes para não dirigir mais. Fora as oscilações do asfalto que podem até mesmo antecipar o trabalho de parto. Se isso é perigoso se ela estiver no banco do passageiro, imagine para a motorista”, argumenta.

De acordo com estudo realizada pelo Canadian Medical Association Journal, algumas mudanças físicas na mulher podem contribuir com o aparecimento de sintomas que tornam o ato de dirigir mais difícil. Nos primeiros meses a mulher tende a sentir muitas náuseas e tonturas. Já no final da gestação, a sonolência também é um fator de risco.

A pesquisa revelou que grávidas têm 42% mais chance de envolvimento em sinistros graves de trânsito, risco intensificado após o quarto mês de gestação, devido aos sintomas citados acima.

Uso do cinto de segurança

Outro assunto que gera muita confusão é o uso do cinto de segurança. Ele continua sendo obrigatório, inclusive para mulheres grávidas.

De acordo com pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, muitas gestantes ignoram a forma correta, o posicionamento e as exigências legais da utilização do cinto de segurança.

Além disso, muitas não usam alegando desconforto e medo de prejudicar o feto, porém o cinto de segurança é fundamental. O ideal é utilizar sempre o equipamento de três pontos. A faixa diagonal do cinto deve cruzar o meio do ombro, passando entre as mamas (nunca sobre o útero) e a faixa sub-abdominal deve estar tão baixa e ajustada quanto possível. “Vejo muitas gestantes utilizando um dispositivo facilmente encontrado à venda, que coloca no assento do carro, e a parte abdominal fica presa à ele, e isso afrouxa a parte abdominal, sem apertar essa parte. Pode ser confortável, mas nada seguro e em desacordo com a resolução 278 do CONTRAN, que não permite dispositivos que afrouxem o cinto, pois isso anula a função do mesmo”, explica Prediger.

Grávidas em motos

Na motocicleta o assunto muda. Para a especialista, a gestante nunca deve transitar neste tipo de veículo, seja como condutora ou passageira.

“A motocicleta já é um veículo onde os ocupantes estão naturalmente mais expostos e vulneráveis. Uma queda de moto pode ser fatal para o bebê e para a mamãe. Este é um momento onde devemos redobrar ainda mais os cuidados, para proteger quem amamos”, aconselha Prediger.

Orientações

O Departamento Estadual de Trânsito do Paraná (Detran/PR) recomenda que a gestante converse com seu médico e defina os limites para não afetar o desempenho na direção. Além disso, orienta as mulheres grávidas a evitar dirigir por longas distâncias.

Outras dicas de segurança devem ser seguidas:

– Evitar jejum, calor ou frio excessivos;

– Se puder escolher, melhor ser passageira do que motorista;

– Se for passageira, não desativar o airbag;

– Manter uma separação do volante de pelo menos 15 centímetros, com o banco um pouco afastado, mas de forma com que alcance os pedais;

– Se possível, levantar o volante para que não fique na altura do abdômen;

– Evitar o banco do carro em um ângulo reto, melhor que esteja um pouco inclinado para trás.

Leia mais:

Nova lei de trânsito: veja como deverá ser o transporte de crianças nos automóveis a partir de abril 

 

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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Trânsito seguro se faz com responsabilidade e inclusão

Trânsito seguro se faz com responsabilidade e inclusão

 

 

A Abramet divulgou diretriz sobre condução veicular para pessoas portadoras do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Paula Batista –

Assessora de Imprensa 

A diversidade no trânsito também deve-se fazer presente. Segundo dados Center of , existe hoje um caso de autismo a cada 110 pessoas no mundo. Trazendo essa referência para o Brasil, com seus mais de 210 milhões de habitantes, a estimativa é de o país tenha cerca de dois milhões de autistas. Uma quantidade bastante expressiva de pessoas que precisam ter suas necessidades reconhecidas e atendidas, inclusive, no trânsito.

No final de 2020, a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) divulgou uma diretriz sobre a condução veicular para pessoas portadoras do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Entre as recomendações, estão critérios e cuidados, baseados em estudos científicos, a serem observados pelo especialista em medicina do tráfego, para que a habilitação atenda o objetivo principal de garantir a segurança do motorista com TEA e dos demais usuários da via.

Dr. Flavio Emir Adura, diretor científico da Abramet, diz que é importante garantir aos autistas o direito de dirigir, sempre obedecendo o necessário cuidado e rigor.

“Essa diretriz atualiza o conhecimento que temos desse assunto, apropriando os estudos científicos mais recentes sobre o tema. É uma contribuição importante para o médico do tráfego e para a comunidade médica em geral. Ressaltando aspectos importantes sobre a habilidade como condutor dessas pessoas”, afirma.

Segundo a diretriz, o TEA é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social e comportamento do indivíduo. “São muitos subtipos do transtorno, tão abrangente que se usa o termo “espectro”, considerando os vários níveis de comprometimento possíveis. Desde pessoas com comorbidades, como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas independentes, com vida semelhante à de pessoas sem o TEA”.

O documento alerta que, mesmo que muitos portadores tenham carteira de motorista e sejam capazes de conduzir com segurança, estudos registram que o desenvolvimento das habilidades necessárias é difícil para alguns deles. “Estudo recente mostrou que um em cada três adultos jovens com diagnóstico de TEA se habilitou como motorista. E o fez em um cronograma ligeiramente mais demorado (em média 9,2 meses) em comparação com seus pares sem a patologia.

Segundo a entidade, uma pesquisa publicada em 2012 no  concluiu que a frequência de acidentes e multas para as pessoas habilitadas com diagnóstico de TEA era, na verdade, menor do que o encontrado para a população em geral, sugerindo que autistas de alto desempenho não só podem ser motoristas, como conduziriam com segurança maior que do que o universo da população de condutores.

Condição não é impeditiva no Brasil

Conforme destaca a Abramet, não há vedação à habilitação de pessoas com TEA no Brasil. Elas podem obter suas carteiras após passarem por testes e exames, comprovando reunir as condições para dirigir.

A diretriz alerta, entretanto, para alguns distúrbios associados ao espectro e que podem ter impacto direto sobre o ato de dirigir. A entidade recomenda ao médico do tráfego atenção para eventuais indícios do TEA, cuja declaração é obrigatória pelo candidato à obtenção ou renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Considerando que a existência e gravidade dos sintomas é variável, a diretriz recomenda ao especialista solicitar uma avaliação do candidato por neurologista ou psiquiatra. A intenção éde avaliar suas condições e registrar, em laudo, o diagnóstico da doença. A avaliação psicológica deverá ser exigida na permissão para dirigir e em todas as renovações da CNH para a aprovação do condutor ou candidato a condutor com TEA.

Para o diretor e especialista em trânsito da Perkons, Luiz Gustavo Campos, um trânsito seguro se faz com responsabilidade e respeitando as individualidades.

“O trânsito é um espaço democrático e deve ser também um espaço de inclusão. Da mesma forma que devemos sempre nos preocupar com o transporte seguro das crianças, os cuidados com os pedestres e motivar a paciência com idosos, possibilitar que autistas conduzam com segurança e responsabilidade é uma forma de promover a inclusão social também no trânsito”, completa.

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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São Paulo altera horário do rodízio de veículos na pandemia

São Paulo altera horário do rodízio de veículos na pandemia

Novo horário será das 20h às 5h; todos os carros poderão rodar pela capital paulista das 7h às 10h e das 17h às 20h

 

 

Em busca de frear a contaminação pela covid-19 na capital paulista, o prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou um novo horário de rodízio para os veículos, que passará a ser implementado a partir da próxima segunda-feira (22).

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A partir desta data, o rodízio seguirá exatamente o horário do toque de recolher, das 20h às 5h, que começou a valer desde o último dia 15.  Caso o condutor cometa esta infração, a multa é de R$130,16 e o responsável pelo veículo somará quatro pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Novos horários do rodízio municipal de SP – a partir de 22/03: 

Dia      Final da placa         Horário 

Segunda-feira – 1 e 2 – das 20h de segunda às 5h de terça

Terça-feira – 3 e 4 – das 20h de terça às 5h de quarta

Quarta-feira – 5 e 6 – das 20h de quarta às 5h de quinta

Quinta-feira – 7 e 8 –  das 20h de quinta às 5h de sexta

Sexta-feira – 9 e 0 – das 20h de sexta às 5h de sábado

O horário tradicional do rodízio em SP costumava ser das 7h às 10h da manhã e das 17h às 20h, portanto nestes períodos será livre a circulação de veículos pelo “centro expandido” da capital.

Em paralelo, a Prefeitura de São Paulo também anunciou que antecipará alguns feriados deste ano e também de 2022.

O objetivo é diminuir a circulação de pessoas nas vias públicas, já que na última quarta-feira aconteceu a primeira morte de uma pessoa infectada com covid-19 por falta de leito de UTI na capital paulista.

Confira as datas dos novos feriados em São Paulo: 

26/03 – sexta-feira

29/03 – segunda-feira

30/03 – terça-feira

31/03 – quarta-feira

01/04 – quinta-feira

Em 2020, a Prefeitura de São Paulo já havia antecipado os feriados de Corpus Christi e Consciência Negra na cidade. Desta vez ela antecipará esses dois feriados referentes a 2021 e 2022, além do aniversário da cidade do ano que vem.

Desta forma, os paulistanos terão 10 dias de folga entre 26/03 até 04/04, lembrando que 02/04 é feriado nacional (Sexta-feira Santa).

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Fonte: ICarros

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Gasolina sobe quase 10% e etanol supera R$ 4,00 em março

Gasolina sobe quase 10% e etanol supera R$ 4,00 em março

Preço médio da gasolina do País está em R$ 5,60; em alguns estados o combustível ultrapassou os R$ 6,00

 

 

Os seguidos aumentos dos preços dos combustíveis nas refinarias têm impulsionado os valores cobrados nos postos pelo País. O último estudo do Índice de Preços Ticket Log (IPTL) aponta que a gasolina subiu 9,95% nas bombas em apenas duas semanas de março, no comparativo com fevereiro.

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O valor médio do litro de gasolina no País está em R$ 5,60, o maior registrado em 2021. O aumento do etanol também é bem considerável e o combustível está sendo vendido acima dos R$ 4,00 na grande maioria dos estados. Somente Mato Grosso e São Paulo registraram preços abaixo desse valor por litro.

O aumento do etanol foi de 14,77% na comparação desta primeira quinzena de março com o valor cobrado nos postos no final de fevereiro. Se levarmos em conta os preços ofertados no final de 2020, a porcentagem de aumento é ainda maior para os dois combustíveis: alta de 20,72 % no etanol e 17,56% da gasolina.

Nos preços dos estados, o etanol mais barato é vendido em São Paulo, com média de R$ 3,88. Em contraponto, o Rio Grande do Sul vende o mesmo combustível acima dos R$ 5,00. Todos os estados do Brasil registraram aumento nos primeiros 15 dias de março, tanto do etanol quanto da gasolina.

O maior avanço do etanol foi em Minas Gerais, alta de 21,85%, e o preço disparou para R$ 4,31. Com relação a gasolina, a média mais cara é no Acre com preço de R$ 6,06, enquanto o Amapá é o estado mais barato ao comercializar o combustível por R$ 5,06. O estado de SP vende a gasolina por preço médio de R$ 5,23.

Entre as regiões, a grande alta dos combustíveis foi no Sudeste. Aumento de 20 % no etanol e 11,1 % na gasolina. O valor médio é de R$ 4,53 para o etanol e R$ 5,68 na gasolina, considerando os estados de SP, RJ, ES e MG.

A gasolina mais barata foi registrada no Sul, a R$ 5,41, enquanto a mais cara foi no Centro-Oeste, a R$ 5,71.

Os dados do IPTL são registrados com base nos preços e abastecimentos de 18 mil postos de combustíveis credenciados.

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Fonte: ICarros

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Covid-19: Contran estuda nova interrupção de prazos para renovação de CNH e registro de novos veículos

Covid-19: Contran estuda nova interrupção de prazos para renovação de CNH e registro de novos veículos

 

 

A Associação Nacional dos Detrans (AND) já solicitou a interrupção de prazos, conforme foi feito em 2020. O Contran diz que está analisando caso a caso. 

 

Nas últimas semanas, a pandemia causada pela Covid-19 se agravou no Brasil. Vários estados foram obrigados a tomar medidas mais rígidas de controle para tentar coibir o avanço da doença. Com isso, muitos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) tiveram que suspender ou restringir o atendimento presencial. Por esse motivo, muitos serviços estão sendo afetados.

Em São Paulo, por exemplo,  desde 6 de março, as unidades do Detran/SP estão fechadas para atendimento presencial. De acordo com o órgão, a medida é necessária devido à reclassificação de todo o Estado para a fase 1 – vermelha do Plano São Paulo, a mais restritiva do plano de flexibilização.

Dessa forma, muitos serviços estão interrompidos e os cidadãos não conseguem dar andamento aos processos, como é o caso de Fausto Soriano. Ele contou ao Portal do Trânsito que a esposa está tentando renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), mas sem sucesso.

“Não consigo fazer isso no site Detran pois exige exame médico mas não é possível agendar pois o Poupatempo está fechado! A carta vence em 01/03/2021, ou seja, minha esposa teria que renovar até 31/03/2021. O que podemos fazer?”, questiona o cidadão.

Nova suspensão dos prazos?

De acordo com o Detran/SP o diretor-presidente, Ernesto Mascellani Neto, já enviou ofício ao Denatran em nome da Associação Nacional dos Detrans (AND), órgão do qual também está no comando para normatizar a situação.

“O ofício solicita a suspensão em 2021 dos prazos estabelecidos anteriormente pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Tal medida deve ser adotada em nível nacional devido ao momento crítico da pandemia do coronavírus em todo o país, que compromete, inclusive, a avaliação de eventuais recursos dos condutores autuados”, explicou a Assessoria do Detran/SP em nota enviada ao Portal do Trânsito.

O que diz o Contran

O Contran, por sua vez, explicou que está analisando caso a caso. “O Contran vem editando atos normativos pontuais em atendimento às solicitações dos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito, amparadas por decretos estaduais que disciplinem as medidas de enfrentamento à Covid-19”, disse o órgão.

Ainda, segundo o órgão, as medidas adotadas pelo Contran em 2020, que suspenderam os prazos ante a pandemia da Covid-19, foram respaldadas pelo Decreto Legislativo nº 6, de 2020, que reconheceu o estado de calamidade pública em âmbito nacional. No entanto, os efeitos do decreto acabaram no dia 31 de dezembro de 2020 e não foram prorrogados.

A sugestão do Contran é que os Detrans façam essa solicitação diretamente ao órgão máximo normativo do SNT.

“Estamos orientando todos os Detrans que necessitarem de prorrogação dos prazos de processos e procedimentos devem solicitar a interrupção dos prazos, conforme foi feito com os estados do AmazonasCeará e Acre”, conclui o órgão, em nota.

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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Exame toxicológico poderá ser obrigatório para todos os motoristas profissionais

Exame toxicológico poderá ser obrigatório para todos os motoristas profissionais

 

 

Atualmente o exame toxicológico é exigido apenas dos candidatos a habilitação ou renovação para as categorias C, D e E.

 

Tornar o exame toxicológico para detecção de consumo de substâncias psicoativas obrigatório para condutores que exercem atividade remunerada ao veículo. Esse é o tema do Projeto de Lei 735/21 que tramita na Câmara dos Deputados.

De autoria do deputado Hélio Lopes (PSL/RJ), o PL altera Código de Transito Brasileiro (CTB), que atualmente prevê o exame toxicológico obrigatório na obtenção ou renovação da CNH apenas para condutores das categorias C, D e E.

O texto do projeto mantém a obrigatoriedade para os condutores dessas categorias, mas amplia a exigência para todos os motoristas que exercem atividade remunerada ao veículo, independente da categoria de habilitação.

Para o autor da proposta, há uma lacuna na norma em vigor.

“Devemos lembrar que os condutores profissionais (autônomos ou empregados), em diversas ocasiões, embora conduzindo veículos de pequeno porte, são diretamente responsáveis pela segurança e vida das pessoas por eles transportadas. Citamos aqui os motoristas de aplicativos, taxistas e mototaxistas”, afirmou o deputado.

Justificativa

Ainda de acordo com Lopes, o exame toxicológico contribuiria para retirada de usuários de drogas das atividades profissionais na condução de veículos automotores. “Temos a certeza de que tal requisito será bem-visto tanto pelos profissionais envolvidos como por toda a sociedade”, argumentou.

O deputado diz também que, desde o início da exigência do exame toxicológico, a quantidade de laboratórios que oferecem o serviço aumentou e, consequentemente, os preços dos exames diminuíram consideravelmente. Lopes afirma que, entre 2016 e 2018, o percentual de reprovação no exame toxicológico ficou em torno de 2%.

“O número pode parecer baixo, contudo, implicou o impedimento de mais de cem mil motoristas ao longo desses 3 anos. Repito, foram mais de cem mil motoristas usuários de drogas impedidos de dirigir caminhões e ônibus em apenas 3 anos. Difícil mensurar a quantidade exata de vidas salvas, mas temos a certeza de que foi essencial para melhoria da segurança viária em nosso País”, concluiu.

Tramitação

O PL aguarda despacho do presidente da Câmara dos Deputados.

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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Em 2020 foram pagas mais de 33 mil indenizações por mortes no trânsito brasileiro

Em 2020 foram pagas mais de 33 mil indenizações por mortes no trânsito brasileiro

 

 

No ano passado, foram pagas  310.710 indenizações por sinistros ocorridos no trânsito brasileiro. Os casos de invalidez representaram a maioria dos benefícios pagos.

A Seguradora Líder, responsável pela operação do Seguro DPVAT até o ano passado, pagou 310.710 indenizações em 2020, apenas 12% a menos do que no mesmo período de 2019, apesar dos meses iniciais da pandemia no Brasil que tiveram redução de circulação de veículos nas ruas do País.

Segundo estudo realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o apoio do Waze, houve uma queda de mais de 70% no tráfego das grandes cidades brasileiras. Em umas mais, em outras menos. O estudo comparou a primeira e a última semana de março de 2020.

Dados detalhados

No ano passado, os casos de invalidez representaram a maioria dos benefícios pagos, 67%, o correspondente a 210.042 indenizações. Os dados são do Relatório Anual da Seguradora Líder 2020.

Entre janeiro e dezembro, os casos morte no trânsito registraram uma diminuição de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior, com 33.530 indenizações pagas. Já os casos de reembolso de despesas médico-hospitalares (DAMS) registraram queda de 13% em relação ao mesmo período de 2019, com 67.138 indenizações pagas.

De acordo com o relatório, apesar da queda ocorrida em todas as categorias de indenizações, o percentual proporcional de cada uma delas se manteve estável.

Perfil das vítimas

Mantendo o mesmo comportamento dos meses anteriores, a maior incidência de indenizações pagas foi para vítimas do sexo masculino. A faixa etária mais atingida no período foi de 25 a 44 anos, representando 49% do total das indenizações pagas, o que corresponde a cerca de 152 mil indenizações.

No período analisado, os motoristas foram as principais vítimas dos acidentes de trânsito, com 59% do total. Entre as indenizações por morte, eles representaram 55% e, entre as vítimas com sequelas permanentes, 56%. Vale ressaltar, ainda, que do total de motoristas vítimas do trânsito, a maioria maciça (90%) foi de motociclistas.

Motociclistas

Assim como nos anos anteriores, a motocicleta foi o veículo com o maior número de indenizações no ano passado. Apesar de representar apenas 29% da frota nacional, concentrou 79% das indenizações. Das indenizações pagas no período para acidentes com motocicletas, 71% foram para invalidez permanente e 7% para morte.

As vítimas de acidentes com motocicletas são, em sua maioria, jovens em idade economicamente ativa. Em 2020, as vítimas entre 18 e 34 anos concentraram 49% dos acidentes fatais e 53% dos acidentes com sequelas permanentes.

No período analisado, foram pagas mais de 91 mil indenizações por invalidez permanente às vítimas nessa faixa etária, envolvendo o uso de motocicletas.

Pedestres

Em 2º lugar, ficaram os pedestres, com 29% do total de indenizações. Nos acidentes com vítimas fatais, eles representaram 27%. Já os pedestres que foram indenizados devido a alguma sequela irreversível causada pelo acidente de trânsito representam 33% do total pago por Invalidez Permanente.

Mapa

Em 2020, a região Nordeste foi responsável pelo maior volume de indenizações pagas pelo Seguro DPVAT (30%), embora sua frota seja a 2ª maior do país (18,6%).

A região Sudeste, por sua vez, líder isolada em questão de frota (47,5%), ficou logo atrás, com pouco menos de 30%.

Os períodos de maior incidência de acidentes indenizados foram o anoitecer (17h a 19h59), com 23% do total, e a tarde (13h a 16h59), com mais de 20%.

Para conferir outros dados relativos às indenizações pagas pelo Seguro DPVAT em 2020

Conforme a Seguradora Líder, vale lembrar que os pagamentos das indenizações se referem aos acidentes de trânsito ocorridos no ano vigente ou em até três anos, de acordo com o prazo prescricional de solicitação do benefício do Seguro DPVAT.

 

 

 

Fonte: Portal o Trânsito

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Preço da gasolina sobe pela sexta vez em 2021

Preço da gasolina sobe pela sexta vez em 2021

Petrobrás também anuncia quinto aumento do diesel no ano; alterações nos preços já estão valendo nas refinarias e postos

 

 

A Petrobrás anunciou o sexto aumento consecutivo de preço da gasolina e o quinto do diesel neste ano. Os reajustes já estão valendo, mesmo antes do fechamento da primeira quinzena de março.

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A gasolina subiu R$ 0,24 nas refinarias, aumento de 9,2%, chegando em R$ 2,84. Considerando todos os reajustes do ano, a alta dos preços supera os 54%. No final de 2020, o litro era comercializado a R$1,84, portanto o aumento foi de R$ 1,00 em menos de três meses.

O preço da gasolina aumentou duas vezes em janeiro, repetiu a dose em fevereiro e este também é o segundo aumento em março.

O aumento para o diesel é de R$ 0,15, cerca de 5,5% em relação ao valor anterior, chegando a R$ 2,86 por litro nas refinarias. Este combustível subiu 41,6% em 2021, foram dois aumentos em março, dois em fevereiro e somente um em janeiro.

A Petrobras argumenta que segue as cotações do petróleo no mercado internacional e a variação do dólar comercial no Brasil. Segundo os dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o preço médio por litro pago nas bombas de gasolina até semana passada estava em R$ 5,29.

Algumas cidades do País vendem acima dos R$ 6,00 e com este novo aumento não será impossível encontrar postos negociando valores próximos de R$ 7,00.

Os recentes reajustes nos combustíveis irritaram o presidente Jair Bolsonaro, que decidiu indicar o general Joaquim Silva e Luna para substituir Roberto Castello Branco, atual presidente da estatal.

Por conta da troca, quatro conselheiros pediram para deixar seus cargos na Petrobrás e o governo indicou seis nomes para compor o conselho de administração da empresa, que precisar a ratificar o nome de Silva e Luna para o comando da empresa em assembleia.

A intervenção na Petrobrás criou uma crise com fuga de investidores e o valor de mercado da estatal caiu em mais de R$ 100 bilhões na última semana.

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Fonte: ICarros

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Troca da PPD para CNH: a partir de abril como fica a validade do documento?

Troca da PPD para CNH: a partir de abril como fica a validade do documento?

 

 

A Lei 14.071/20 altera várias regras de trânsito a partir de abril. O Portal esclarece se há mudança na hora de trocar a Permissão Para Dirigir (PPD) pela Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

 

Muitos leitores nos escrevem com dúvidas sobre como se dará a troca da Permissão Para Dirigir (PPD) para a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) a partir de abril, quando as alterações no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) entrarão em vigor.

É preciso esclarecer que de acordo com a legislação, a validade do documento de habilitação está relacionada à validade do exame de aptidão física e mental realizado na ocasião da abertura do processo de habilitação, que não deve ser confundido com validade da PPD. Por esse motivo, na hora de trocar a PPD pela CNH, esta virá com a validade conforme legislação vigente na ocasião do exame de aptidão física e mental.

Para abordar essa e outras questões relacionadas ao assunto, conversamos com exclusividade com a especialista em trânsito, Anna Maria G. Prediger, também instrutora e coordenadora de cursos na formação de instrutores e diretores de trânsito em Curitiba.

Acompanhe!

Portal do Trânsito – Qual é a diferença entre Permissão Para Dirigir (PPD) e Carteira Nacional de Habilitação (CNH)?

Anna Maria – PPD é a conhecida provisória. Todo candidato que preenche os requisitos e passa nos exames médico, psicológico, legislação e prático de direção, ao final desse processo, receberá a Permissão Para Dirigir por 12 meses. Após passado esse prazo, não tendo ele cometido nenhuma infração grave, gravíssima ou duas médias, poderá solicitar a CNH definitiva, embora não seja correto dizer definitiva, pelo fato de que o condutor poderá ter a CNH suspensa, cassada, ou pode não conseguir renovar devido a algum problema de saúde, mas entendo isso como um detalhe apenas. Já a PPD, podemos dizer que é a permissão para que a pessoa consiga adquirir mais experiência e mais cuidados por conta da sua imperícia. No entanto, não há impedimento para que o condutor dirija em qualquer lugar ou horário que ele queira dirigir.

Portal do Trânsito – Qual é o objetivo dessa medida e de que modo ela traz benefícios para o condutor e, como consequência, para a segurança no trânsito brasileiro?

Anna Maria – Isso é assim desde que o CTB (Lei 9.503/97) foi sancionado. Entendo que isso é benéfico, sim, pois realmente o condutor ainda é imperito e precisa ter mais experiência, a qual será adquirida praticando. Aproveito para dar uma dica aos que tiram a PPD: a de não deixarem de dirigir, e praticar com alguém calmo, habilitado, e em locais mais calmos e conhecidos. E assim que for pegando prática e tranquilidade, treinar em locais mais distantes e movimentados, como bairros vizinhos, por exemplo.

Portal do Trânsito – Após o período de 12 meses do PPD, quem poderá receber a CNH definitiva?

Anna Maria – Todo condutor que cumprir à exigência do artigo 148, § 3º, ou seja, não cometer nenhuma infração de natureza grave ou gravíssima ou, ainda, que não cometer duas vezes infração média.

Portal do Trânsito – Se a troca da PPD pela CNH acontecer depois do mês de abril, a validade também será alterada para 10 anos?

Anna Maria – A PPD sempre terá a validade de 12 meses, que seria o prazo probatório de que o condutor pode conduzir com segurança. No entanto, este prazo não tem relação com a validade da CNH.

Isso porque a validade da mesma (CNH) está tão somente vinculada à renovação do exame de aptidão física e mental, o exame médico ou de vista, como é conhecido. Hoje a validade do exame é de cinco anos ou três anos, a depender da idade e da saúde do condutor.

Então, quem fizer o exame a partir de 12 de abril deste ano, poderá ter a data da renovação do exame (e consequentemente da CNH) para 10 anos (condutores até 49 anos de idade), 5 anos (entre 50 e 69 anos de idade) e 3 anos (a partir de 70 anos de idade), que também pode sofrer alguma alteração devido a algum problema de saúde, como uso de óculos por exemplo, o que ficará sempre à critério do médico perito responsável pela avaliação do condutor. Isso quer dizer, quem fizer o exame para dar entrada no processo de habilitação e for aprovado, após dia 12 de abril, poderá ter esse prazo de 10 anos de renovação do mesmo. Sendo assim, passando um ano da PPD, terá pouco menos de nove anos para renovar a CNH. Vale ressaltar que a PPD não é renovada, mas concedida, e depois trocada pela CNH.

Portal do Trânsito – Para quem está em processo de habilitação surge a mesma dúvida: alunos que hoje estão tirando a primeira habilitação e já fizeram o exame de aptidão física e mental, se forem aprovados no exame prático, depois de abril, eles terão a CNH válida por 10 anos ou não? Por favor, explique detalhadamente como acontecerá na prática.

Anna Maria – Quem realizou ou realizar o exame, e for considerado apto até a data de 11 de abril deste ano, não terá o vencimento do mesmo estendido, mas sim, como é hoje, cinco ou três anos.

Portal do Trânsito – Neste cenário – PPDxCNH, o que muda para os condutores e alunos em processo de habilitação com as novas medidas do CTB?

Anna Maria – Relacionados com o vencimento, apenas a data de renovação do mesmo.

Portal do Trânsito – Como deve ser feito a troca da PPD para a CNH?

Anna Maria – Passados os 12 meses de PPD, o condutor poderá solicitar o envio da CNH, o que, na minha opinião é um erro, pois, para tanto, não existe a necessidade de realizar novos exames, e sim, apenas comprovar o não cometimento das infrações, o que o impediria de ter a concessão da CNH. Essa solicitação pode variar de Estado para Estado. Aqui no Paraná é simples e pode ser feito pelo site ou pelo aplicativo do Detran/PR.

 

 

Fonte: Portal do Trânsito